Grupo de heavy metal Cavina assinou contrato para ser agenciado por Doug Goldstein
Redação Publicado em 27/03/2015, às 13h12 - Atualizado às 15h59
Doug Goldstein, empresário do Guns N' Roses de 1991 a 2002 e apontado por Slash como um dos motivos da separação da banda, afirmou em entrevista à Rolling Stone Brasil que sabe como colocar a velha formação do grupo lado a lado novamente e que está disposto a fazer isso. Se esses planos não derem certo, porém, pode se virar com o que, para ele, pode ser uma versão brasileira da lendária banda norte-americana. Goldstein assinou em dezembro de 2014 um contrato com o Cavina, incipiente trio de heavy metal do interior de São Paulo.
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“Achei o contato do Doug na internet e pensei, ‘Vou mandar um e-mail, não custa nada tentar, o máximo que ele pode fazer é não responder’. E, surpreendentemente, uma hora depois ele respondeu dizendo que tinha achado a gente incrível, que fazia 20 anos que ele não via isso e que queria nos contratar”, conta Matteus Cavina, guitarrista e segunda voz do Cavina.
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No site oficial da banda, Black Sabbath, Pantera, Sepultura, Motörhead, The Black Crowes, Alice in Chains, Led Zeppelin, Chuck Berry, The Beatles e Rolling Stones são citados como influências musicais, mas não o Guns N' Roses.
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Ainda assim, Goldstein diz ver muito de Slash e Axl Rose nos brasileiros. “Matteus me lembra muito Slash. Eles são iguais pelo fato de que não importa o quanto eles bebam, ainda cuidam de todos os negócio da banda. Slash poderia tomar duas garrafas de Jack Daniels à noite e estaria na minha porta às 10h para dar entrevistas. Quando vejo o Matteus eu penso, ‘Meu Deus, é o Slash Jr'. Eles estão prontos para fazer tudo o que eu pedir para ter sucesso e me lembram muito o início do Guns”.
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O publicitário Matteus, de 33 anos, o baixista, vocalista e também advogado Eduardo Cavina, irmão do guitarrista, 32 anos, e o designer gráfico e baterista Avner Bonifacio, 25 anos, vinham chamando atenção da indústria da música há algum tempo. Antes de conhecer o empresário, eles abriram shows de artistas como Paul D’ianno (ex-Iron Maiden), Shaaman e Matanza.
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Segundo Matteus, outras propostas internacionais estavam nas mãos do Cavina antes de Goldstein aparecer e ser escolhido pelos brasileiros. O artista diz não se preocupar com as acusações contra o empresário. "Embora ninguém tenha sido mais responsável pela dissolução do Guns do que o próprio Guns, Doug Goldstein foi um catalisador”, escreveu Slash em biografia.
Ouça o Cavina:
“A gente leu bastante sobre isso, mas o que eu li também era sempre superpositivo sobre o Doug. Inclusive, o Duff [McKagan, baixista original do Guns] tinha falado que depois que estudou economia se surpreendeu como sempre foi pago direito pelo Doug, que se demonstra muito limpo com a gente, muito claro, é meio que um paizão pra gente em situações formais da vida, de família”.
Depois de ter gravado um EP em 2013, o Cavina e seu agente dizem estar analisando planos para tocar em shows e festivais, além de buscar uma gravadora para lançar o primeiro álbum deles.
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