Exclusivo: Cazuza improvisa em versão inédita da rara “Amor, Amor”

Lançada nesta sexta-feira, 24, em formato digital, a coletânea Cazuza e Barão Vermelho - Melhores Momentos (1989) reúne sucessos e raridades da banda carioca. Entre elas, há uma versão inédita. A pérola do trabalho é “Amor, Amor”, divulgada antecipadamente com exclusividade pela Rolling Stone Brasil.

As dores e as glórias de Cazuza, cuja poesia transcende a passagem do tempo 25 anos depois de sua morte.

“Amor, Amor” foi originalmente gravada em 1984, no lado B de um compacto simples que continha a faixa-título do filme Bete Balanço. Ambas foram feitas especialmente para a trilha sonora do longa-metragem.

Cazuza lutou febrilmente até o fim contra o vírus HIV.

Composta por Cazuza e Frejat em parceria com George Israel, saxofonista do Kid Abelha, a música acabou esquecida, no lado B do disco, e intercalada entre dois álbuns do Barão Vermelho. Jamais foi lançada em CD ou digitalmente.

Ouça versão inédita de "Amor, Amor":

“Já conhecia o Frejat há bastante tempo. E ele me convidou para ser seu parceiro nesta canção porque ela não era muito rock and roll. O Cazuza eu já conhecia de nome e de bares. Mas foi o Frejat quem apresentou o Cazuza como parceiro musical. E a partir de “Amor, Amor” ficamos amigos. Quando me encontrava, o Cazuza sempre dizia: ‘Oi, parceirinho’. E minha parceria com ele dava certo”, conta Israel.

“Exagerado” é a música de Cazuza mais tocada nos últimos cinco anos; veja lista completa.

Além de rara, a gravação de “Amor, Amor” contida em Cazuza e Barão Vermelho - Melhores Momentos (1989) é inédita e foi encontrada durante as sessões de trabalho da compilação. Nela, Cazuza, com total espontaneidade, esquece a letra no final do áudio e extravasa.