Vocalista do Pearl Jam pretende fazer shows no país com ou sem a banda
Débora Nogueira, de Berlim Publicado em 09/07/2012, às 11h44 - Atualizado às 12h02
Eddie Vedder sai do Museu dos Ramones, olha para cima e vê um guindaste de 30 metros. "E se gente escalasse ele?", brinca o líder do Pearl Jam com o segurança que o acompanha. A frase, proferida na ultima quarta, 4, mostra a disposição que o cantor ainda tem, aos 48 anos. Hoje distante das escaladas de palco que o deixaram (ainda) mais famoso nos anos 90, Vedder ainda tem muito a mostrar. Ao saber que fãs vieram do Brasil para ver a banda em Berlim, Alemanha, ele se entusiasma. "Ainda ontem estávamos falando disso. Queremos muito ir no ano que vem. Se não der com a banda, quero levar meu show solo", revela. A informação bate com o que disse o guitarrista Mike McCready a um fã argentino, em Manchester, Inglaterra, no primeiro show da turnê, em 21 de junho. Segundo o músico, eles já estão negociando para voltar para a América do Sul em 2013.
Veja fotos da atual turnê do Pearl Jam na Europa.
O apoio dos fãs para isso eles já têm. Os shows realizados em 2011 já são lendários entre os que ouvem os bootlegs da banda. Principalmente o de Buenos Aires, em que o público ensandecido canta sem parar, inclusive a melodia dos riffs das guitarras. A advogada francesa Coline Martin lembra bem da gravação. "Aquele público é insano", comenta, na porta do show da ultima quinta, 5, em Berlim. Ela tirou férias para ver dez shows do Pearl Jam na Europa.
Coline não é a unica. Nas apresentações europeias sobram bandeiras de países como Brasil, Canadá, Itália, Croácia, Portugal e Grécia. A representante de vendas do jornal The New York Times Clare Grandelli completou seu show de número cem em Amsterdã. Parece loucura, mas um palpite sobre o que faz o Pearl Jam movimentar toda essa gente é o fato de, além da música e do clima dos shows, eles variarem muito o repertório entre uma apresentação e outra. É claro que se salvam hits como “Alive” e “Black”, mas, fora isso, a cada show há sempre uma surpresa, como no de Manchester, em que eles tocaram o lado B “Hitchhiker”, música que nunca havia sido mostrada ao vivo. Outro exemplo: na segunda apresentação de Amsterdã, a banda (que decide o set list minutos antes de subir ao palco) deixou que um fã, Brian Farias, sorteado pelo fã-clube, escolhesse quais canções eles tocariam.
Na estrada
Se a banda vier mesmo ao Brasil em 2013, será o menor intervalo entre um show e outro no país. A primeira passagem do Pearl Jam pelo Brasil foi em 2005, e a segunda em 2011. Se Eddie Vedder vier sozinho, será a primeira vez solo dele na América do Sul, com seu segundo disco sem o grupo, Ukelele Songs.
Dos 15 shows que a banda esta fazendo pela Europa, a maioria teve ingressos esgotados em menos de três horas. Para completar, a banda ainda foi headliner de cinco festivais, o que mostra que, com 21 anos de carreira, eles continuam extremamente relevantes no mundo da música.
A atual turnê termina no dia 10 de julho em Copenhagen, Dinamarca.
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