Disco chegou às lojas do Brasil nesta terça-feira, 21
Redação Publicado em 21/04/2015, às 16h43 - Atualizado às 16h52
O grupo mexicano Maná divulgou nesta terça-feira, 21, Cama Incendiada, o primeiro registro de inéditas da banda desde Drama Y Luz (2011). Como se não fosse o suficiente para um dia só, o grupo comentou cada uma das faixas do novo álbum com exclusividade ao site da Rolling Stone Brasil.
Com uma semana de antecedência, Blur disponibiliza streaming de The Magic Whip.
Leia o faixa a faixa abaixo
“Adicto a Tu Amor”
Assim como um alcoólatra não pode renunciar à bebida, o viciado em um amor não pode resistir a um beijo. E para se curar de um vício, é preciso se reconhecer como um viciado. Você não pode amar além de todos os limites sem para isso submeter o ego e a vontade. Existem amores que matam e amarram tanto quanto a solidão. Mas existem amores que são mais fortes do que nós, que incitam a paixão e aquecem o entendimento. Para esses amores sim vale a pena ser um viciado e reconhecê-lo.
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“La Cama Incendiada”
A música fala sobre um poder de sedução que liga as almas além dos corpos. Uma ligação que arde entre os lençóis, um vínculo que permanece além da decepção, que evoca apesar do abandono, que perdoa tudo para ficar com nada. Porque depois de arder, sempre fica algum calor guardado nas cinzas.
“La Prisión”
O preço que se paga pela liberdade é muito alto. Tão alto que se torna alo imprescindível. Somente quem esteve dominado que sabe o que é sentir-se livre de novo. Quando o sabor da liberdade te beijou nos lábios, você nunca mais volta a essa prisão, a essa cadeia das emoções que é o amor não correspondido. Às vezes não basta somente terminar, devemos nos determinar a não voltar, a não esquecer.
“Ironía”
Nos assuntos do coração mora a ironia: o amor machuca. O sentimento chamado para nos dar asas também pode cortá-las. E é irônico porque, ao amar, nos machucamos sem querer ou somos machucados. Na procura de uma companhia é quando se aprende sobre a solidão. Às vezes os relacionamentos não terminam totalmente. Alguma coisa permanece entre a lembrança e o esquecimento. A saudade é muito cruel: nos deixa cheios de memórias e lembranças e bem vazios de amor.
“Peligrosa”
Da mesma forma como existem relações perigosas, existem mulheres que também são. A decepção e a frustração pelo amor não correspondido. Como em muitos relacionamentos, geralmente há o que dá e o que tira. Nem sempre é uma questão justa.
“Mi Verdad”
A ideia de gravar com a Shakira foi amadurecendo durante anos, mas foi neste disco que finalmente apareceram as chances. É um assunto que toma como base a experiência da paternidade, na necessidade de educar os filhos, dando-lhes ferramentas e valores para que possam ser conduzidos num mundo cheio de mentiras e de falsos profetas. Shakira gravou este tema durante sua gravidez e o interpretou com a mais íntima das convicções.
“Suavecito”
Um reggae com ritmo de ondas do mar que canta o ideal da mulher latina, essa capaz de desencadear um furacão e deixá-lo bem suave, no balanço dos seus quadris. É um tema propositalmente alegre do descobrimento do espírito latino na imagem de suas mulheres, na sua pele cor de canela.
“La Telaraña”
A rede do engano e das relações dependentes. Um sentimento ambíguo que se desata a partir da dor da ferida e do intolerável de uma separação. Essa conscientização de que você está sendo usado e no entanto, você não consegue entender de outra forma.
“Electrizado”
O amor à primeira vista do primeiro encontro. Há pessoas que se tornam indispensáveis e essenciais por coisas tão simples como a cor vermelha de alguns lábios. A energia de um amor à primeira vista colocada numa música.
“Somos Más Americanos”
América não é um país, é um continente. As fronteiras são invenção dos homens e em muitas vezes vêm de uma desapropriação. Americanos somos todos, do Alasca à Patagônia. Este tema original de “Los Tigres del Norte” é um dos poucos que expressa a sensação do imigrante que em nenhum lugar encontra sua pátria. Somos mais americanos… somos mais.
Ouça Cama Incendiada:
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