E não é tudo: o ex-beatle ainda diz estar preparando um disco de “rock mais pesado”; confira entrevista
Por David Browne Publicado em 17/05/2011, às 17h03
Este deverá ser um grande ano para Paul McCartney. No último dia 6 de maio, o ex-beatle, de 68 anos, anunciou o noivado com Nancy Shevell, sua namorada de longa data. E um mês antes, em um estúdio na cidade de Los Angeles, ele começou a trabalhar para que outro sonho se tornasse realidade: McCartney deu início à gravação de um disco de covers de standards de décadas pré-rock. "É o estilo de música do meu pai", conta McCartney, que volta ao Brasil para dois shows no Rio de Janeiro, nos dias 22 e 23. "Eu sempre quis fazer algo assim, desde os tempos nos Beatles. Mas aí o Rod [Stewart] entrou de cabeça na ideia. Eu pensei: 'Tenho de esperar para que não pareça que estou tentando copiar o Rod'."
Trabalhando com uma orquestra no Capitol Studios, McCartney rapidamente finalizou uma dúzia de músicas, incluindo várias com Diana Krall e a banda dela. Mas ele está mantendo os títulos em segredo por enquanto: "São apenas músicas que eu admiro", despista. "Estou tentando me manter afastado das mais óbvias."
McCartney também trabalhou em diversas músicas próprias em um estilo similar - ele até cantou com um microfone que foi usado por Nat King Cole. "É música pra quando se chega em casa do trabalho", ele diz sobre o álbum, que está previsto para o início do ano que vem, depois de novas sessões de gravação em Londres. "Você coloca o disco para tocar e toma uma taça de vinho", resume a respeito do conceito do trabalho.
Ele também está planejando novos shows nos Estados Unidos em 2011 - uma apresentação em Las Vegas, no dia 10 de junho, já foi anunciada, e outras datas estão sendo fechadas. No mesmo mês, Macca relançará seu clássico disco solo de 1970, McCartney, e McCartney II, de 1980, em edições especiais com faixas-bônus, documentários em DVD e livros de capa dura repletos de fotos clicadas por Linda McCartney. Entre as preciosidades dos relançamentos, estão outtakes de McCartney como "Suicide" e "Don't Cry Baby".
E isso não é tudo: McCartney também está compondo novas músicas para o que ele chama de "um álbum de rock mais pesado". Ele ainda tem de escolher um produtor, mas diz que uma conversa recente com Dave Grohl sobre como ele gravou o novo disco do Foo Fighters em uma garagem lhe trouxe inspirações. "Soa bastante excêntrico, mas mantém o ar de novidade", afirma McCartney. "Eu amo isso - você tem uma ideia maluca e vai em frente com ela. Nunca se sabe, posso ir parar em uma garagem para gravar esse novo disco." Ele termina com uma risada: "Mas não será na garagem do Dave".
Paul McCartney foi capa da edição 50 da Rolling Stone Brasil. Clique ali para ler a entrevista.
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