<b>Sem Franja</b><br> Joe Trohman, Stump, Andy Hurley e Wentz buscam novos sons - Divulgação

Fall Out Boy explora novas sonoridades enquanto prepara M A N I A, sétimo disco da carreira

“Estamos tentando encontrar maneiras diferentes de nos conectarmos e de encontrar o que há de empolgante na música”, explica Pete Wentz, baixista do grupo

Julia de Camillo Publicado em 02/08/2017, às 13h10 - Atualizado em 07/08/2017, às 10h22

Há 12 anos, o Fall Out Boy lançou From Under the Cork Tree, segundo disco da carreira que o lançaria para fora da cena underground de Chicago, Estados Unidos, e diretamente para o mainstream e o coração da grande onda emo da época. Hoje, revigorado após as turbulências de um hiato entre 2009 e 2013 e enfrentados os desafios do retorno, com dois álbuns lançados desde então, a banda procura se reinventar sem perder a essência.

Dessa vez, eles pesam menos nos riffs de guitarra e experimentam com elementos eletrônicos no single, “Young and Menace”, primeira prévia do recém-anunciado disco da banda, chamado M A N I A, com lançamento agendado para 19 de janeiro. Nas palavras do baixista Pete Wentz, “‘Young and Menace’ é provavelmente a mais estranha do disco”. “Nós estamos tentando encontrar maneiras diferentes de nos conectarmos e de encontrar o que há de empolgante na música”, ele explica.

A canção – e o clipe – conversam com um público familiar ao Fall Out Boy: uma juventude desajustada. “Há um elemento de nostalgia nela”, Wentz diz, relembrando as origens dele na música. “Quando nós descobrimos o punk rock, era uma comunidade da qual você podia participar quando você não se encaixava em nenhum outro lugar. Eu acho que isso ainda acontece com muitos jovens. Pensamos no vídeo como uma forma de contar uma história sobre alguém intruso dentro da própria casa.”

No que diz respeito à nova sonoridade, que vem surgindo com mais força desde o fim da pausa do grupo em 2013 – provavelmente inspirada no trabalho solo soul e energético do vocalista Patrick Stump ou da banda de eletropop que Wentz fundou nesse meio tempo, o Black Cards –, o baixista não se preocupa em agradar. “Como banda, nós vivemos algumas eras já. Nunca nos preocupamos em nos adaptar a um determinado público, sempre foi sobre fazer a música que amamos e esperar que os outros gostem também.”

O Fall Out Boy repaginado já tem vinda marcada para o Brasil. A banda toca no Rock in Rio no dia 21 de setembro, em que o Aerosmith encerra as atividades. É a primeira vez da banda na capital carioca e eles não pretendem fazer outros shows por aqui por enquanto, mas Wentz pensa que “seria demais poder voltar e fazer mais shows em outras cidades no futuro”. Por enquanto, quem for no RiR pode esperar muitos hits já conhecidos e músicas novas: “será uma boa mistura”.

O Fall Out Boy – que, além de Wentz e Stump, é composto pelo guitarrista Joe Trohman e o baterista Andy Hurley – está finalizando a produção de M A N I A e as expectativas estão altas. “O processo criativo tem sido interessante, com certeza não somos aqueles mesmos garotos de 15 anos atrás”, finaliza.

Recentemente, o FOB disponibilizou mais um single do novo projeto, chamado “Champion”. Assista ao clipe abaixo.

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