O prefeito de São Paulo se reuniu com jornalistas para falar sobre a questão do transporte em São Paulo e condenou os atos de vandalismos cometidos na cidade na última terça, 18
Redação Publicado em 19/06/2013, às 13h23 - Atualizado às 13h32
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, concedeu uma entrevista coletiva na manhã desta quarta, 19, na qual falou a respeito de soluções para a questão do transporte público da cidade, dos atos de vandalismo cometidos na última terça no centro de São Paulo, e da atuação da polícia na ocasião, quando o prédio da prefeitura foi atacado, diversas lojas foram saqueadas e o Theatro Municipal foi pichado.
"O que houve ontem no centro foi uma atrocidade", disse ele, afirmando que a PM foi acionada "no horário devido" pela GCM (Guarda Civil Metropolitana). Quando questionado a respeito do tempo levado para que a polícia agisse, ele disse que ela "tem tido parcimônia para evitar que inocentes paguem por atos que não são próprios da democracia". O prefeito reiterou que tem dialogado constantemente com o governador Geraldo Alckmin e que tem confiança no secretário estadual de segurança pública, Fernando Grella.
Haddad disse que até a próxima sexta, 21, deverá marcar uma reunião com representantes do Movimento Passe Livre para debater a questão do aumento da tarifa em São Paulo, que gerou a onda de protestos em todo o país. Ele afirmou que “seria muito fácil tomar a decisão que agrada a curto prazo, a decisão populista, sem explicar que esse tipo de coisa implica em investimentos em outras áreas”, disse. A tarifa subiu de R$ 3 para R$ 3,20. “Essas decisões não são simples porque elas trazem impacto”, continuou ele, frisando que “não houve publicidade o suficiente sobre o que significaria o congelamento das tarifas”.
Ainda sobre a questão do transporte, Haddad defendeu o investimento na construção de corredores de ônibus e faixas exclusivas como maneira de deixar o transporte público mais eficiente, já que, segundo ele, isso aumenta a quantidade de pessoas transportadas e diminui o custo com gasolina, entre outras coisas. “Se o carro perde velocidade, onera o proprietário. Se o ônibus perde velocidade, onera a cidade toda”, afirmou, dizendo que sua administração já implementou 60 km de corredores.
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