Casanova, Pop Smoke, Sheff G, Don Q e 22GZ foram cortados da nova edição do festival
DANIEL KREPS, Rolling Stone EUA Publicado em 14/10/2019, às 17h25
No último final de semana, o festival de hip-hop nova-iorquino Rolling Loud retirou cinco rappers do lineup. A decisão foi tomada após a polícia de Nova York solicitar a remoção dos músicos ao alertar sobre as "preocupações de segurança pública" que os rappers representam.
No dia 9 de outubro, a polícia nova-iorquina emitiu uma carta à Rolling Loud. Nela, a polícia solicitou que o festival retirasse os rappers Casanova, Pop Smoke, Sheff G, Don Q e 22GZ da programação. A carta foi postada no Twitter pela estrategista norte-americana Karen Civil.
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“Os músicos listados acimas foram associados com recentes atos de violência pela cidade”, escreveu o assistente-chefe da polícia Martin Morales para os organizadores do festival. “O Departamento de Polícia de Nova York acredita que se esses indivíduos puderem se apresentar [no evento], o risco de violência aumentará.”
Na manhã deste sábado, 12, quando a Rolling Loud divulgou o cronograma novo e definitivo, Pop Smoke e Sheff G não estavam mais na lista. Antes, os dois estavam programados para aparecer no sábado. Enquanto isso, 22GZ, Don Q e Casanova se apresentariam no domingo, 13.
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De acordo com o site norte-americano The Fader, enquanto a Rolling Loud não comentou nas redes sociais sobre as mudanças, o co-fundador do festival Tariq Cherif postou no Twitter a mensagem: “Não posso falar muito sobre isso, mas quero que todos saibam que ainda estamos pagando a todos esses artistas todas as taxas de reserva e enviando a eles ofertas para futuros Rolling Loud em outras cidades”.
Casanova - ou Caswell Senior - compartilhou no Instragram uma mensagem depois da apresentação ser cancelada. “Quero apenas viver. Minha última condenação criminal foi 2007. Eu perdi tudo que já amei e ainda estou perdendo. Tanto que ‘eles’ não me permitiram tocar no Rolling Loud de Nova York no domingo.”
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O músico continua e diz ser “injusto e lamentável que meu passado, com o qual lidei legalmente e pessoalmente, continue a me estigmatizar e a minha carreira como artista de gravadora. Estou em guerra com o meu passado e as cicatrizes que elas ainda me deixam todos os dias”.
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