“Parecia a coisa mais verdadeira a fazer naquela circunstância”, escreveu o baixista do Red Hot Chili Peppers
Rolling Stone EUA Publicado em 05/02/2014, às 11h54 - Atualizado às 11h59
Flea, o baixista do Red Hot Chili Peppers, resolveu explicar porque parecia que seu baixo não estava conectado durante o show no intervalo do Super Bowl: não estava mesmo. Depois que fotos se espalharam na internet com o instrumento sem o cabo ligado ao amplificador durante a performance de “Give It Away” ao lado de Bruno Mars, o músico publicou uma carta aberta para afirmar que fez aquilo de propósito.
“Quando a NFL e o Bruno pediram para que tocássemos a música ‘Give It Away’ no Super Bowl, foi nos deixado claro que os vocais seriam ao vivo, mas o baixo, a bateria e a guitarra seriam pré-gravados”, escreveu. “Eu entendo a posição da NFL nisso, já que eles têm apenas alguns minutos para montar o palco, e há um zilhão de coisas que podem dar errado e arruinar o som para quem está assistindo no estádio ou na televisão. Não houve espaço para argumentação, a NFL não quer o risco de que o show fracasse por causa de um som ruim, ponto.”
Ele explicou que normalmente a banda não faria “nenhum tipo de dublagem”, mesmo que tenham sido expulsos de um programa de televisão na Inglaterra durante o fim dos anos 80 porque, como Flea escreveu, “toquei baixo com meu sapato”. O músico disse que o grupo fingiu algumas vezes na MTV, e que “sempre foi um sofrimento” porque a banda leva as performances a sério. “É uma coisa sagrada para nós, e qualquer um que já nos tenha visto no palco sabe que tocamos com o coração, improvisamos espontaneamente, aceitamos riscos musicais e suamos sangue a cada show.”
A banda por fim decidiu ir adiante com o fingimento no Super Bowl depois de refletir, falar com amigos e aceitar que todos eles “também amam futebol americano”. Então o grupo gravou uma versão da faixa para tocar com Mars.
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“Para a performance, Josh [Klinghoffer, guitarrista], Chad [Smith, bateria] e eu estávamos tocando com faixa pré-gravada, então não tinha necessidade de conectar os instrumentos, por isso não o fizemos”, escreveu. “Poderíamos ter conectado e evitado esse monte de gente que expressou o desapontamento com o playback? Claro que sim, facilmente, e isso não seria um problema. Nós achamos que é melhor não fingir. Parecia a coisa mais verdadeira a fazer naquela circunstância. Foi como fazer um videoclipe diante de uma multidão, exceto pelos vocais ao vivo, e foi nossa única chance. Nosso pensamento foi levar para as pessoas o espírito de quem somos.”
Ele encerrou a carta expressando gratidão à NFL e a Mars pela oportunidade, e, apesar de tudo, escreveu: “Eu faria tudo da mesma forma novamente”.
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