Banda indie irá se apresenta em festival que também tem Noel Gallagher
Paulo Cavalcanti
Publicado em 05/11/2018, às 14h13Nesta semana, o Summer Break Festival chega a Curitiba e em São Paulo. As atrações serão a banda indie Foster The People e o ex-Oasis Noel Gallagher, que virá com tradicional sua banda High Flying Birds.
Os artistas não são novidade para o público brasileiro, mas eles sempre são garantia de entregarem bons shows. Em Curitiba, tudo ocorre na Pedreira Paulo Leminski, no dia 7 de novembro; em São Paulo, será na Arena Anhembi, dia 8. Já o Foster the People fará uma apresentação solo no Rio de Janeiro na terça-feira, 6, no Km de Vantagens Hall.
O Foster The People, de Los Angeles, junta rock indie com toques de música dançante. No Brasil, os músicos possuem uma sólida base de fãs no país, construída ao longo de outras duas turnês por aqui.
O tecladista Isom Innis, que por algum tempo apenas fazia parte do grupo de apoio que participava das excursões, agora é um membro oficial da banda. Ele conta que a energia do público brasileiro é contagiante e isto os motiva a retornar sempre.
“O Brasil sempre nos dá algo diferente”, ele se anima. “Eu me lembro da primeira vez em que estivemos aqui, com todo mundo cantando e dançando ao som do nosso maior hit, Pumped Up Kicks. Temos músicas novas para mostrar. Elas irão se juntar aos nossos hits consagrados”, fala.
O músico também diz que para ele e seus companheiros de banda, tanto faz tocar em ambientes menores ou em grandes festivais. Mas confessa que prefere locais abertos e com muita gente.
Para ele, essa configuração sempre cai melhor para o tipo de música que eles fazem: “Quando vemos aquela gigantesca massa de gente agitando, sabemos que é sempre muito especial”, explica. “Não tem nada mais incrível quando o som do baixo começa a chacoalhar o local inteiro e o pessoal entra de cabeça no groove”.
A apresentação do Foster the People faz parte da turnê do álbum Sacred Hearts Club, o terceiro trabalho deles, lançado com sucesso em julho do ano passado. Innis relata que este trabalho representa muito para os músicos. “Nós entramos em estúdio com a intenção de fazermos o melhor disco de nossa carreira”, relembra.
E segue: “Bem, eu acho que conseguimos. O álbum é uma pintura, cheio de detalhes e timbres diferentes. Sempre tivemos vontade de poder gravar um disco assim. Com toda a experiência que temos agora, finalmente conseguimos”, conclui.