O relato do ex-assistente pessoal do ícone do rock revela detalhes sobre o final da vida do cantor
Redação Publicado em 14/09/2019, às 13h00
No final de novembro de 1991, Freddie Mercury parou de tomar os medicamentos e decidiu preparar a própria despedida. Os detalhes das últimas atividades do cantor foram revelados por Peter Freestone, que trabalhou como assistente pessoal dele entre 1979 a 1991 e mantém um blog dedicado às memórias e curiosidades sobre a convivência com o astro.
O último post do blog chamado Ask Phoebe, que faz referência ao apelido que ganhou quando trabalhava para Mercury, Freestone escreveu em um relato a perspectiva dele sobre os dias que passou com o cantor até o dia da morte dele, em 24 de novembro de 1991.
Certo de que a hora havia chegado, o astro decidiu viver tranquilamente os últimos dias sem o auxílio de remédios, segundo o texto do ex-assistente.
"Freddie decidiu parar de tomar os medicamentos por decisão própria. Ele sabia das consequências dessas ações e sabia que, então, teria tempo para falar com os amigos e a família e dizer adeus. [...] Ele fez todos os preparativos… Eu acho que ele apenas sentia e sabia que era a hora dele", escreveu o blogueiro.
Freestone também descreve que quatro dias antes da morte, o cantor passeou pelo jardim da mansão e visitou as obras de arte da coleção dele.
"Freddie estava lá embaixo no Garden Lodge [nome da mansão do artista] no dia 20 de novembro, porque ele queria ver algumas das obras de artes dele pela última vez. [...] Terry [guarda-costas e chauffer] o carregou pelas escadas, mas ele andou pela sala de estar e o quarto com o auxílio de um de nós."
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Mesmo com a contagem regressiva, Mercury não perdeu a personalidade ou a aura majestosa que apresentava nos palcos. Freestone diz que mesmo com a atmosfera silenciosa da casa, "Freddie continuou o Freddie que conhecemos até hoje".
Por fim, ele escreveu: "Eu acredito que ele estava em paz com si mesmo".
Com personalidade, roupas e vocais únicos, Freddie Mercury é considerado um dos maiores ícones do rock de todos os tempos. E em 2018, a trajetória excepcional do artista, que faleceu por consequência da Aids, foi homenageada na biografia cinematográfica, Bohemian Rhapsody.
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