Laís Bodanzky foi responsável por dirigir uma live em celebração aos 75 anos de Gal Costa, morta em novembro
Fernanda Decaris (@ferdecaris) Publicado em 07/08/2023, às 17h29 - Atualizado às 17h46
"Era um desconforto, parecia que Gal estava no meio de um furacão", descreveu Laís Bodanzky à Folha de S. Paulo. Em 2020, a cineasta participou da live de celebração dos 75 anos de Gal Costa, que morreu em novembro após um infarto fulminante, e descreveu momentos da cantora ao lado da empresária Wilma Petrillo.
Segundo Bodanzky, a live passou por uma série de problemas técnicos. A cineasta elaborou um roteiro para que Gal interpretasse as canções na Casa de Francisca, centro de São Pulo, mas a cantora ficou perdida, e teve que ser guiada pelos cômodos da casa.
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"Não gostei do figurino. Era um vestido que mostrava uma grife de maneira muito ostensiva. Não combinava com a nossa proposta", afirma a diretora.
Na ocasião, Gal vestia Gucci, figurino escolhido por Willma Petrillo nos bastidores. "Ela estava insegura, houve só um ensaio".
Passados três anos, Bodanzky reflete a sucessão de erros com a transmissão e revela que não foi remunerada:
O grande erro foi meu. Era uma estrutura amadora, não havia dinheiro. Fiz com muito carinho, tinha tudo para dar certo, mas não deu", ela diz. "Não ganhei nenhuma remuneração, devia ter pedido para os empresários."
Em julho, uma reportagem da revista Piauí trouxe denúncias de assédio e golpes por parte de Wilma Petrilho contra amigos e funcionários de Gal Costa. Após a matéria, fãs passaram a dizer que a cantora vivia um relacionamento abusivo com Petrillo.
Segundo a reportagem, Wilma Petrillo tinha dívidas em nome da Gal Costa. Entrevistados concordaram que as finanças da cantora eram minadas pela viúva e que dívidas iam desde mensalidade da escola do filho Gabriel, pagamentos de empregados, restaurantes até à Receita Federal dos Estados Unidos.
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Quando Gal Costa morreu, Wilma Petrillo teria ignorado o desejo da cantora de ser enterrada ao lado da mãe no Rio de Janeiro.
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