Mulher-Maravilha, filme protagonizado pela heroína, estreou no último dia 1º de junho
Stella Rodrigues Publicado em 02/06/2017, às 17h06 - Atualizado em 08/10/2017, às 15h31
Tem algo de muito particular na mistura de inocência e conhecimento enciclopédico de Diana Prince. Erre a dose e a falta de inteligência emocional da personagem que o mundo conhece como Mulher-Maravilha pode soar condescendente. Até irritante. Mas Gal Gadot, que ficou conhecida após o papel de Gisele na franquia Velozes & Furiosos, acertou essa dose. Doce, mas feroz, encantadora e charmosa, mas sem parecer ostentar nenhuma espécie de casca hollywoodiana, a ex-modelo e ex-integrante do Exército de Israel tem o que é preciso tanto para vencer a Primeira Guerra Mundial (na ficção) quanto para salvar a DC de mais uma decepção (na vida real) com Mulher-Maravilha, atualmente em cartaz. Se Batman vs. Superman: A Origem da Justiça não convenceu, coube à heroína restaurar a fé dos fãs nas produções cinematográficas dos personagens criados pela editora de HQs – e com o desafio extra de encarar o primeiro filme solo de uma heroína.
LEIA TAMBÉM
Assista ao trailer de Mulher-Maravilha
"Ela é a melhor lutadora do universo DC", diz diretor criativo de Mulher-Maravilha
“Já não era sem tempo!”, ri Gal no intervalo das filmagens. É fevereiro de 2015 e ela está no estúdio, em Londres, conversando com um grupo de jornalistas de todo o mundo sobre finalmente termos o primeiro longa focado em alguém do sexo feminino. “Como mulher e como mãe de uma menina... claro que sou feminista. E não estaria aqui se não fossem as outras feministas que abriram caminho para eu poder estar aqui hoje”, ela diz. “E acho que há uma concepção enganosa do que é uma feminista hoje em dia. Muita gente imediatamente pensa em alguém que odeia homem. Eu amo todo mundo!”, declara com simpatia.
Uma dessas mulheres que ajudaram a abrir caminho para Gal estar onde está é Lynda Carter, conforme a atriz israelita de 32 anos faz questão de lembrar sempre. “[A nova Mulher-Maravilha] é diferente, mas traz muitas características que a Lynda trouxe para a personagem.” Aliás, a criação da protagonista é um esforço coletivo que também conta com a assinatura da diretora, Patty Jenkins. “Conversamos muito sobre o roteiro com a Patty. Ela é alguém que sabe bem o que quer tirar da história. Foi a melhor parceira.”
De qualquer forma, quem empresta o físico para dar uma nova cara a Diana Prince é Gal. E haja físico. “Comecei a treinar desde que fiz Batman vs. Superman. Quase todo dia. Aprendi a lutar, artes marciais, a usar espadas, andar a cavalo. Não tenho mais medo de andar sozinha à noite”, ri sobre treinar aquilo que chama de “as coisas divertidas”. “É difícil gostar o tempo todo de algo tão intenso que dura tanto tempo. Gosto de treinar e gosto de poder me proteger. Minha mãe é professora de ginástica. Eu cresci sendo muito ativa, nunca estava vendo TV. Ganhei sete quilos depois de ter começado a treinar.”
Tudo que ela teve que aprender de físico, a mulher que levava às telas precisou aprender em um nível emocional. Nessa história de origem, vemos a amazona Diana, uma princesa criada pela mãe em uma terra onde não há homens, entender como funciona o mundo dos humanos. “Ela é uma jovem idealista e precisa compreender que o mundo não tem só o mal ou só o bem. Diana vê tudo com olhos diferentes”, explica Gal sobre a mitologia que rege as crenças de Diana – para ela, o homem é inerentemente bom, mas pode ser influenciado pelo Deus da Guerra, Ares, e se tornar sedento por sangue. “A melhor mensagem do filme, para mim, é esta: para ter um mundo melhor, cada um de nós tem que superar seu próprio Ares interno.”
Morre Andy Paley, compositor da trilha sonora de Bob Esponja, aos 72 anos
Viola Davis receberá o prêmio Cecil B. DeMille do Globo de Ouro
Jeff Goldblum toca música de Wicked no piano em estação de trem de Londres
Jaqueta de couro usada por Olivia Newton-John em Grease será leiloada
Anne Hathaway estrelará adaptação cinematográfica de Verity de Colleen Hoover
Selena Gomez fala sobre esconder sua identidade antes das audições