Shirley Manson à frente do Garbage em setembro, na Cidade do México - Carlos Tischler/Rex/Shutterstock

Garbage dá detalhes sobre lançamento de livro autobiográfico

This is The Noise that Keeps Me Awake terá fotos inéditas da banda além de um vinil com gravações ao vivo

Rolling Stone EUA Publicado em 21/02/2017, às 17h19 - Atualizado em 22/02/2017, às 11h39

O Garbage vai repassar a carreira em um livro que sairá em julho, nos Estados Unidos. Escrito por Jason Cohen, jornalista e ex-colaborador da Rolling Stone EUA, a autobiografia literária contará com textos de cada um dos quatro integrantes do grupo – Shirley Manson, Butch Vig, Duke Erikson e Steve Marker – além de fotografias da banda até então inéditas.

“Estávamos começando a nos esquecer das coisas que gostaríamos de lembrar”, declarou Shirley a respeito da necessidade de lançar o livro This is The Noise that Keeps Me Awake. “Vinte e dois anos é um longo tempo para registrar uma história de magia e loucura.”

A autobiografia do grupo já está disponível para pré-venda em vários formatos. Entre eles, um pacote limitado da publicação incluirá uma cópia em capa dura do livro e uma caixa customizada e colecionável contendo um vinil de 12 polegadas com seis versões ao vivo e inéditas das faixas “Milk”, “You Look So Fine”, “Cup of Coffee”, “Bleed Like Me”, “Beloved Freak” e “Even Though Our Love Is Doomed”.

Além do lançamento de This is The Noise that Keeps Me Awake, o Garbage embarcará em uma turnê pela América do Norte ao lado do Blondie. O giro começará no dia 5 de julho, em Mountain Winery, no estado da Califórnia, Estados Unidos. Desde o ano passado, o quarteto está em turnê promocional do mais recente disco da carreira, Strange Little Birds (2016), que passou pelo Brasil em dezembro.

“É um disco adulto. Não é uma coisa pop, boba, divertida, cheia de babados [risos]. Não é nada assim. Não consigo imaginar que vai tocar na rádio tão cedo, digamos”, declarou a vocalista Shirley Manson em entrevista à Rolling Stone EUA. “Muita coisa mudou nos 20 anos desde que surgimos. Os jovens ficam nos quartos deles depois da escola e conseguem fazer as coisas soarem hi-fi com muita facilidade com a ajuda de aplicativos e softwares que estão na ponta dos dedos. Isso fez com que a gente tentasse se distanciar um pouco da tecnologia. Vimos que se ficássemos focados nos aspectos tecnológicos e de produção logo perceberíamos que não íamos dar conta de acompanhar, porque a tecnologia e o som do momento mudam muito rápido.”

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