This is The Noise that Keeps Me Awake terá fotos inéditas da banda além de um vinil com gravações ao vivo
Rolling Stone EUA Publicado em 21/02/2017, às 17h19 - Atualizado em 22/02/2017, às 11h39
O Garbage vai repassar a carreira em um livro que sairá em julho, nos Estados Unidos. Escrito por Jason Cohen, jornalista e ex-colaborador da Rolling Stone EUA, a autobiografia literária contará com textos de cada um dos quatro integrantes do grupo – Shirley Manson, Butch Vig, Duke Erikson e Steve Marker – além de fotografias da banda até então inéditas.
“Estávamos começando a nos esquecer das coisas que gostaríamos de lembrar”, declarou Shirley a respeito da necessidade de lançar o livro This is The Noise that Keeps Me Awake. “Vinte e dois anos é um longo tempo para registrar uma história de magia e loucura.”
A autobiografia do grupo já está disponível para pré-venda em vários formatos. Entre eles, um pacote limitado da publicação incluirá uma cópia em capa dura do livro e uma caixa customizada e colecionável contendo um vinil de 12 polegadas com seis versões ao vivo e inéditas das faixas “Milk”, “You Look So Fine”, “Cup of Coffee”, “Bleed Like Me”, “Beloved Freak” e “Even Though Our Love Is Doomed”.
Além do lançamento de This is The Noise that Keeps Me Awake, o Garbage embarcará em uma turnê pela América do Norte ao lado do Blondie. O giro começará no dia 5 de julho, em Mountain Winery, no estado da Califórnia, Estados Unidos. Desde o ano passado, o quarteto está em turnê promocional do mais recente disco da carreira, Strange Little Birds (2016), que passou pelo Brasil em dezembro.
“É um disco adulto. Não é uma coisa pop, boba, divertida, cheia de babados [risos]. Não é nada assim. Não consigo imaginar que vai tocar na rádio tão cedo, digamos”, declarou a vocalista Shirley Manson em entrevista à Rolling Stone EUA. “Muita coisa mudou nos 20 anos desde que surgimos. Os jovens ficam nos quartos deles depois da escola e conseguem fazer as coisas soarem hi-fi com muita facilidade com a ajuda de aplicativos e softwares que estão na ponta dos dedos. Isso fez com que a gente tentasse se distanciar um pouco da tecnologia. Vimos que se ficássemos focados nos aspectos tecnológicos e de produção logo perceberíamos que não íamos dar conta de acompanhar, porque a tecnologia e o som do momento mudam muito rápido.”
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