Lendário integrante do Kiss, Gene Simmons revelou como, antes e depois do incidente, nunca usou nenhum tipo de droga ou bebida alcoólica
Redação Publicado em 20/02/2024, às 16h50
Um dos grandes nomes da história do rock mundial, principalmente como baixista e fundador da banda de hard rock Kiss, Gene Simmons revelou como nunca bebeu bebidas alcoólicas e fez uso de drogas - com exceção de uma ocasião.
Nos anos 1970, o artista comeu, acidentalmente, um brownie de maconha após um show da banda. Durante entrevista ao Your Mom’s House with Christina P. and Tom Segura, que também contou com o filho dele, Nick Simmons, o astro do rock falou sobre essa história.
"Nunca fiquei bêbado ou drogado em minha vida," afirmou (via Loudwire), quando relembrou uma "única história acidental." Em seguida, Nick explicou como o pai dele estava "tão afastado da cultura das drogas que não sabia que era possível transformar cannabis em produtos assados." Por isso ele não hesitou em comer acidentalmente seis brownies.
"Então, por favor, descreva o que você teve alucinações. Você me disse isso algumas vezes. É minha história favorita," pediu o filho de Gene Simmons, que respondeu como "nunca, antes ou depois, aconteceu algo assim comigo," além de "não estar preparado para isso."
Então, você tem uma sala cheia de gente comemorando – estamos quebrando algum tipo de recorde em Detroit… isso foi em 1976… a sala inteira está cheia, e eu só estou vendo os brownies empilhados. E eu adoro essas coisas. Todo mundo [falava]: 'Vamos fumar, vamos colocar as coisas na bunda.' Não, apenas me dê bolo.
Em seguida, Gene Simmons aproveitou para brincar como "não doeu" que a mulher que distribuía os brownies "não era feia." Segundo o baixista, ela "vem e eu digo: 'Dê-me outro desses.' Comecei, como um cachorro com um osso, apenas a seguindo. 'Posso comer outro?' 'Você quer outro?' E eu continuei comendo – seis."
Simmons se lembra desse dia até hoje. Após comer os brownies de maconha, a sala "começou a ficar maior, e minha cabeça começou a ficar menor… até o tamanho de uma azeitona."
Lembro-me disto: comecei a abrir bem os olhos para que as pessoas pensassem que sou normal. E conforme eu me movia, minhas mãos ficavam – à medida que ficava mais longe, ficavam menores – não, inchavam como desenhos animados. Então ficou enorme.
Naquele momento, uma pessoa que ajudou o artista foi o editor da revista Creem, que o guiou até a limusine: "Enquanto caminho, a cada passo que dou, [tenho pés gigantes]. E estou falando alto porque não acho que ela possa me ouvir, porque minha voz [parece] baixa."
Entramos na limusine e estou com medo de me mover ou algo assim. E eu estou com sede… então eles param dois ou três quarteirões em um gueto em Detroit, e ela me leva para pegar uma bebida… está cheio de gente da vizinhança que está lá à noite pegando um hambúrguer e outras coisas depois do show [do Kiss].
"E eu estou vestido de couro, sem brincadeira, e todos eles se viram… e eu fico pensando: 'Estão todos olhando para mim porque minha cabeça é pequena.' Então tento me tornar maior. E eu subi e o cara disse: 'O que você quer?' E eu – gritando – 'Posso tomar um copo de leite?!'"
Direi que nunca fui tão grande na minha vida.
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