"Eles vestem os seus uniformes, eu visto o meu", diz o baixista e líder da banda ao lado de Paul Stanley
Redação Publicado em 05/05/2019, às 10h26
Gene Simmons, baixista do Kiss, não liga para ser chamado de mercenário ou de ser lidado demais ao marketing da banda. Para ele, a conta é simples: o dinheiro entra ou o negócio vai para o ralo.
Bastante pragmático com relação ao Kiss e a transformação da banda em uma marca, com os mais diferentes tipos de produtos licenciados, Simmons não se preocupa com as críticas que recebe por isso.
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Em um papo transmitido ao vivo pelo site Politico especializado em finanças, ele explicou seu ponto de vista:
"Nós somos todos mesmos. Só existe um tipo de negócio na Terra: ou você faz dinheiro ou você vai falir. Isso pode ser um site como o Politico, pode ser uma igreja ou uma banda de rock. Somos todos iguais. Os banqueiros usam as roupas deles, o papa usa a dele. Eu uso a minha", diz Simmons.
Ele segue: "Sem dinheiro, estamos todos falidos. É a mesma coisa. Quem disser que o dinheiro é algo maligno está mentindo. Se você conhecer alguém que diz que quanto mais dinheiro tiver, mais problemas vai ter também, por favor, dê meu número de telefone. Eu vou aliviar esse idiota de todos os dólares que ele não quiser."
Recentemente, o Kiss voltou a discutir como a banda pode continuar como uma marca, mesmo sem os integrantes originais que restam, Gene Simmons e Paul Stanley.
Atualmente em uma turnê de despedida, chamada End of the Road, a segunda da carreira da banda, o Kiss tem, pela frente, um futuro sem Stanley e Gene Simmons.
Foi o que disse o Stanley em entrevista à revista Paste. O Kiss, afinal, não conta mais com Ace Frehley e Peter Criss, integrantes da formação clássica. Hoje, eles são substituídos por Tommy Thayer e Eric Singer, respectivamente.
"Acho que a longevidade pede por mudança. E para que algo continue de forma viável, isso significa todo o tipo de mudança na equipe. Certamente, um exemplo disso seria em um time esportivo ou um exército. Quando você tem uma causa comum ou algo no qual você acredita, se alguém deixa o barco ou não mostra o mesmo rendimento, é substituído", ele diz, ao ser questionado sobre a possibilidade de ser substituído, assim como Simmons, deixando o Kiss sem um integrante da formação clássica da banda.
"Estou bastante consciente da minha própria mortalidade", ele diz. "Embora eu adoraria seguir para sempre, eu não vou."
"Toda essa explicação é para dizer que eu teria muito orgulho ao saber que podemos continuar com a banda depois que eu já não estiver lá", diz Paul Stanley. "Isso seria o maior teste para a nossa credibilidade."
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