Segundo sobrinho, ator de 83 anos morreu em decorrência de complicações relacionadas ao mal de Alzheimer
Redação/Rolling Stone EUA Publicado em 29/08/2016, às 17h44 - Atualizado às 17h58
Gene Wilder, vastamente conhecido por interpretar Willy Wonka na versão original do filme A Fantástica Fábrica de Chocolate, de 1971, morreu nesta segunda-feira, 29, aos 83 anos de idade.
De acordo com o site Variety, Wilder morreu na casa dele, em Stamford, cidade do estado norte-americano de Connecticut. Sobrinho do ator, Jordan Walker-Pearlman afirmou que a causa da morte está relacionada às complicações de um mal de Alzheimer.
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“A decisão de esperar até este momento para revelar a condição dele não foi vaidade, mas mais que isso” diz o sobrinho em comunicado. “Assim, as incontáveis crianças que sorriem e o chamam de ‘Willy Wonka’ não teriam que ser expostas a uma doença ‘adulta’, e isso não transformaria a alegria em preocupação, desapontamento e confusão. Ele simplesmente não podia suportar a ideia de ter um sorriso a menos no mundo.”
Inicialmente um ator de teatro, Wilder começou a fazer ocasionais aparições na TV e teve curtos, porém memoráveis, papéis em filmes como Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas (1967). Mas foi o trabalho dele com o roteirista/diretor Mel Brooks naquele mesmo ano, Primavera Para Hitler, contudo, que ajudou a estabelecer Wilder como ator.
Ele continuou a trabalhar com Brooks ao longo dos anos, substituindo o ator Gig Young para interpretar um pistoleiro bêbado chamado Waco Kid no blockbuster que fazia paródia de um filme western, Banzé no Oeste, e o papel de cientista maluco em O Jovem Frankenstein, terror da Universal (ambos filmes de 1974).
Posteriormente, Wilder se uniu a Richard Pryor para uma série de comédias populares, como O Expresso de Chicago (1976) e Loucos de Dar Nó (1980). Mas o papel mais conhecido dele, sem sombra de dúvidas, continuou sendo Willy Wonka, de A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971), no qual o ator transformou o misterioso chocolateiro de Roald Dahl em uma excêntrica figura paterna.
No Twitter, Brooks lamentou a morte do amigo e frequente colaborador. “Gene Wilder, um dos talentos verdadeiramente grandes do nosso tempo”, escreveu o cineasta na rede social. “Ele abençoou todo filme que fizemos juntos com sua mágica e me agraciou com sua amizade.”
Gene Wilder-One of the truly great talents of our time. He blessed every film we did with his magic & he blessed me with his friendship.
— Mel Brooks (@MelBrooks) August 29, 2016
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