Premiação

Globo de Ouro adiciona duas novas categorias à 81ª edição do prêmio

Uma das categorias aderidas pelo Globo de Ouro teria sido rejeitada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar

Redação

Publicado em 26/09/2023, às 15h15 - Atualizado às 15h20
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- Globo de Ouro (Foto: Getty Images)

O Globo de Ouro anunciou a adição de duas novas categorias nesta terça-feira (26), para reconhecer conquistas cinematográficas e de bilheteria em filmes, além do melhor comediante stand-up na televisão. Os vencedores serão anunciados ao vivo no 81º Globo de Ouro em 7 de janeiro de 2024 (domingo), que segue sem emissora oficial para transmissão.

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A categoria Realização Cinematográfica e de Bilheteria terá oito dos “filmes mais aclamados, mais lucrativos e/ou mais vistos que conquistaram extensa audiência global” indicados. Entre as regras, estão:

“O novo prêmio cinematográfico e de bilheteria é mais do que apenas premiar os filmes mais lucrativos e mais vistos do ano”, disse Tim Gray, vice-presidente executivo do Globo de Ouro em comunicado à imprensa. “Esses filmes normalmente não são reconhecidos entre os prêmios da indústria, mas deveriam ser.”

 

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Já a categoria Melhor Performance em Stand-Up Comedy na Televisão terá seis "apresentações tradicionais de stand-up comedy de pelo menos 30 minutos". Para ser indicado, o programa deve ter rodado o piloto pela primeira vez nos Estados Unidos, excluindo trabalhos que fazem parte de séries maiores ou filmes de TV.

“Estamos orgulhosos de reconhecer o trabalho árduo e a inovação necessários para fazer um filme que é ao mesmo tempo, um sucesso de bilheteria e artisticamente excepcional”, disse Helen Hoehne, presidente do Globo de Ouro.

 

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As mudanças ocorrem meses depois que o Globo de Ouro anunciou em junho que, após ser adquirido pela Dick Clark Productions, dissolveria o histórico grupo de jornalistas da HFPA (Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood) que normalmente votava para determinar os vencedores dos prêmios nas categorias de cinema e TV. 

Uma matéria do Los Angeles Times de 2021 revelou que não havia jornalistas negros entre os então 87 membros da organização.

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