Do rap e country ao k-pop, a 62º edição do evento foi marcada por apresentações icônicas
Nicolle Cabral Publicado em 27/01/2020, às 02h34
A 62º edição do Grammy Awards aconteceu neste domingo, 26, no Staples Center, em Los Angeles, Estados Unidos. Com uma cerimônia repleta de homenagens (para o lendário ex-jogador de basquete Kobe Bryant, o Camaleão do Rock, Prince, e o rapper Nipsey Hussle morto a tiros em abril), o Grammy foi marcado por performances lendárias com os nomes mais prolíferos da indústria fonográfica atual.
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Relembre abaixo as melhores performances da noite:
Antes de saber que voltaria para casa com os quatro gramafones mais importantes pra premiação, Billie Eilish se apresentou no palco do evento ao lado do irmão e produtor, Finneas, para performar uma das faixas presentes no aclamado disco de estreia, When We All Fall Asleep, Where Do We Go?, When The Party is Over.
Todos os elogios e retratos que a pintam como a artista mais nova a remodular o "fazer música pop", não são em vão. Eilish é hipnotizante e se comporta, no palco, como uma estrela de primeira grandeza.
Suspeito do caratér de quem não arrepia ao ouvir "I'm crying cause I love you", presente no primeiro verso da dilacerante faixa "Cuz I Love You", do disco homonimo de Lizzo.
Se o álbum na versão em estúdio já propõe este impacto, a aparição da cantora e compositora nos palcos não poderia ser diferente. E a apresentação no Grammy 2020 provou isso.
Ao iniciar a cerimônia como a primeira artista a performar, Lizzo emocionou a plateia ao dedicar a noite a Kobe Bryant, morto no último domingo, 26. "Essa noite é para Kobe", disse Lizzo, seguido dos intesos sopros de trompetes.
"Cuz I Love You" e "Truth Hurts" foi um prelúdio da vitória de Melhor Performance Solo de Pop.
Cotada como uma das aparições mais esperadas da noite, Demi Lovato subiu ao palco do Grammy 2020. Visivelmente emocionada, a cantora cantou uma versão de "Anyone", single lançado na premiação. Ela não se apresentava desde 2018, após sofrer uma overdose.
Ao cantar a plenos pulmões, algo como se o mundo estivesse acabando, Lovato se despiu da vulnerabilidade e fez uma das maiores (e melhores) apresentações do evento.
Essa apresentação contou com a participação de algumas das figuras mais respeitadas no hip-hop, R&B e gospel: DJ Khaled, John Legend, Meek Mill, Kirk Franklin, Roddy Ricch e YG.
Com dançarinos vestidos de branco, Meek e Ricch começaram a apresentação com uma nova música - que acredita-se ser uma homenagem ao rapper. Logo depois, DJ Khaled e Legend tocaram a poderosa música "Higher", que gravaram com Hussle e YG, a banda de Hussle, Kirk Franklin e um coral gospel se juntaram para um dos momentos mais memoráveis da noite.
O fim da apresentação foi iluminado por uma foto de de Hussle e Kobe Bryant.
Na mesma noite, o rapper recebeu um póstumo Grammy Award por Melhor Performance de Rap por "Racks In The Middle", com Ricch e Hit-Boy.
Os fãs do ex-líder do grupo Odd Future, Tyler The Creator, já estão acostumados a esperar o inesperado do artista quando o assunto é performances. Mas a aparição na 62ª edição do Grammy Awards foi verdadeiramente memorável. Para o palco, Tyler trouxe o que mais gostamos dele: ele mesmo.
O rapper / produtor apresentou alguns instantes da "jornada do herói" presente no elogiado disco IGOR (vencedor do Grammy como Melhor Álbum de Rap), com o hit "Earfquake" e logo depois colocou o palco em chamas (literalmente) ao som de "NEW MAGIC WAND".
A lenda do R&B, Charlie Wilson, também foi convidada para subir ao palco e ofereceu um ritmo magnético para a apresentação.
Com um cenário de uma pequena cidade em chamas, Tyler desaparece magicamente caindo de costas no chão.
A verdade é que essa performance dispensa qualquer comentário. Um breve resumo: Rap, Trap, Country e K-pop. Tudo isso junto. Apenas lendário.
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