O rapper foi indicado e venceu na categoria de Melhor Álbum de Rap
Redação Publicado em 27/01/2020, às 15h22
No último domingo, 26, Tyler, The Creator estreou no palco do Grammy durante a 62ª edição do evento. Na performance, o rapper, com o figurino adotado nessa fase do disco Igor, cantou "Earfquake" e "New Magic Wand" acompanhado pelas lendas do R&B Charlie Wilson e Boyz II Men.
A apresentação foi amplamente aclamada e serviu para reforçar a ideia de que o compositor, produtor, designer de moda, diretor e roteirista de 28 anos merecia ter sido indicado à categoria principal de Melhor Álbum, e não apenas na de Melhor Álbum de Rap, que a propósito venceu.
Na coletiva realizada com os artistas logo após receberem o gramofone dourado, Tyler comentou sobre o fato de muitos artistas negros serem colocados em categorias de nicho como rap e música urbana:
"Por um lado sou muito grato que algo que fiz possa ser reconhecido em um mundo como esse. Mas ao mesmo tempo é ruim que quando nós, e me refiro a caras que se parecem comigo, fazem algo que transcende gêneros, sempre nos colocam na categoria de rapper ou urbano. E eu não gosto dessa palavra 'urbano', é só um jeito politicamente correto de dizer 'a palavra com n'", disse.
Tyler ainda explicou: "Então para mim, ser indicado na categoria de rap foi como um elogio e um tapa com as costas da mão. Tipo, 'Ah, meu priminho quer jogar, vamos dar um controle desligado para que ele cale a boca e se sinta bem."
Assista à coletiva de imprensa abaixo e, em seguida, à apresentação.
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