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Gravadoras independentes podem ter suas músicas excluídas do YouTube

A empresa de vídeos negocia com os representantes da música independente valores para um novo serviço de streaming, e não tem agradado aos selos

Redação Publicado em 25/05/2014, às 13h36

As gravadoras independentes podem ter suas músicas excluídas do YouTube, caso não aceitem os termos oferecidos pela empresa na criação de um novo serviço de streaming. De acordo com o The Guardian, a WIN (Worldwide Independent Network), instituição que representa as gravadores independentes, alega que o YouTube está oferecendo contratos que desvalorizam as músicas independentes, principalmente se comparados aos contratos oferecidos por serviços de streaming já existentes (Deezer, Rdio e Spotify, por exemplo). Além disso, esses contratos estão oferecidos diretamente aos selos, sem que a negociação passe pela WIN.

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A WIN tem negociado com o YouTube durante a semana, entretanto, não houve avanços, chegando ao ponto da instituição ter dado 24h para o YouTube mudar os termos propostos. “Para uma empresa mundialmente grande como o YouTube, minar ainda mais o valor da música a um nível ainda menor do que os serviços de streaming existentes pode se espalhar como um vírus e destruir a indústria de discos, as gravadoras e os artistas independentes”, disse Kristoffer Rom, vice-presidente de uma gravadora independente na Dinamarca.

Em resposta ao comunicado da WIN, um representante do YouTube disse que “oferece uma plataforma global para artistas se conectarem com fãs e gerarem mais renda com a música”. Ele prosseguiu: “Temos acordos de sucesso com centenas de gravadoras, independentes ou grandes, por todo o mundo, entretanto, não comentamos negociações que estão em andamento”.

De acordo com a agência AFP, alguns veículos indicam que o serviço de streaming do YouTube se chamará MusicPass, e custará entre US$ 5 e US$ 10 por mês. Segundo o Guardian, o YouTube já está acertado com as três maiores gravadoras, Sony, Warner e Universal.

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