A banda Maglore - Azevedo Lobo

Grupo baiano Maglore mistura leveza sonora e densidade lírica no terceiro disco da carreira

Permeado por guitarras marcantes e melodias assobiáveis, III chegou às lojas em julho

Lucas Brêda Publicado em 14/07/2015, às 16h21 - Atualizado às 17h22

No fim de 2014, a rádio paulistana 89FM realizou um concurso para escolher uma banda que gravaria um single para fazer parte de sua programação. A canção “Mantra”, do Maglore, foi a eleita. Era apenas o começo do terceiro disco do grupo baiano. “Durante a gravação, acho que rolou uma energia entre a gente”, diz Teago Oliveira, líder do trio, citando o produtor de “Mantra”, Rafael Ramos. “Ele perguntou o que tínhamos de material novo e, depois de ouvir, nos chamou para uma reunião. Disse que queria assinar com o Maglore.”

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Assim, Oliveira (voz e guitarra), Rodrigo Damati (baixo) e Felipe Dieder (bateria) passaram a se dedicar ao sucessor de Vamos pra Rua(2013), tendo “Mantra” como “música de transição” das intenções do trio. “Às vezes, somos tidos como uma banda de rock and roll, e eu não vejo dessa forma”, afirma o vocalista, anunciando que o álbum III, lançado este mês, segue um caminho “mais pop”. Mas ele explica: “Não somos pop no sentido de música de massa. [Somos] pop esteticamente, no sentido de as composições terem um apelo pop”.

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Permeado por guitarras marcantes e melodias assobiáveis, III traz também a força das poesias de Oliveira, opondo-se à leveza dos arranjos com questionamentos diversos do compositor. “Acabou sendo um disco leve com uma pitada de existencialismo”, ele reflete. Apesar das mudanças do trabalho – que também retratam a redução na formação e a vinda definitiva do grupo para São Paulo –, Oliveira nega que o trio esteja tentando alavancar a carreira com um apelo mais radiofônico.

Quarto Negro convida à imersão no segundo disco da carreira; ouça a íntegra de Amor Violento.

“Sentamos, fazemos a música e é aquilo ali”, argumenta. “Se queremos comprar algum conceito estético, vamos atrás daquilo sem pensar em vender como um produto para um consumidor final. Não aprendemos a fazer isso ainda. E nem sei se vale a pena aprender, porque é algo que pode tirar nosso tesão de fazer música.”

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