Banda multinacional será a primeira a se apresentar neste sábado, no primeiro dia do festival
Lucas Borges Publicado em 24/04/2015, às 22h43 - Atualizado às 23h31
Andréz Giménez e Flavio Cianciarulo (na foto acima, da esquerda para a direita, ao lado de Andreas Kisser) adentraram a sala do hotel na região da Avenida Paulista, em São Paulo, nesta sexta-feira, 24, com um sorriso maroto no canto da boca, prontos para “catimbar" a entrevista coletiva pré-Monsters of Rock.
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“Alejandro González e Andreas Kisser não puderam vir. Restamos nós, os argentinos, a parte mais importante da banda”, provocaram, livres dos integrantes mexicano e brasileiro do De La Tierra, atração de abertura do festival, neste sábado, 25, em São Paulo.
Diferentemente de qualquer impressão que o contato inicial pode sugerir, porém, a multinacional banda latino-americana surgiu com a missão de integrar.
Giménez foi vocalista e guitarrista do A.N.I.M.A.L. e do D-mente, Cianciarulo é baixista do consagrado Los Fabulosos Cadillacs, González é baterista do não menos famoso Maná e Andreas Kisser, mais que conhecido do público brasileiro, faz parte do Sepultura.
“O rock já e um pedaço de história desse imenso e castigado continente, sinto que o rock daqui vai contra a corrente de muitas coisas. A cor e o sabor que têm todas as bandas de nosso continente sempre dá gana de fazer nosso trabalho”, diz o apaixonado baixista do grupo.
O Slipknot encerrou a primeira noite do Monsters of Rock diante de 30 mil pessoas, em 2013.
A prova de que o De La Tierra é uma banda com fins diplomáticos é o idioma usado por eles nas letras das músicas. Heavy metal em espanhol já é algo raro, como bem sublimam os artistas, o que dirá então de composições do gênero em portunhol.
“Sempre me senti muito cômodo com meu idioma e com os irmãos do De La Tierra aconteceu algo muito interessante. Acreditamos que as músicas poderiam ser feitas em português, mas aí dobramos a aposta e cantamos em espanhol e português, em portunhol, o que é uma grande satisfação”, conta Cianciarulo.
Os compromissos simultâneos não impedirão o trabalho De La Tierra, que depois do primeiro disco, auto-intitulado, de 2014, já pensa em um segundo álbum para 2016 ou 2017.
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