Alguns clássicos da grande empresa são baseados em histórias com origens bastante sombrias - outras nem tanto
Redação Publicado em 21/04/2020, às 18h09
Contar histórias mágicas é o maior talento da Disney. A grande empresa é ótima em produzir filmes de animação agradáveis para crianças e famílias. As histórias, porém, são baseadas em materiais de origem bastante sombria.
Alguns clássicos como, por exemplo, A Bela e a Fera, Pinóquio e A Pequena Sereia têm detalhes que podem deixar crianças sem uma noite sequer de sonhos tranquilos. Segundo o Screen Rant, no conto de Pinóquio, o boneco de pau mata Jiminy Cricket com um martelo e é enforcado antes de se tornar um garoto mentiroso. Enquanto a pequena sereia está fadada a morrer com a luz do sol, a menos que apunhale seu príncipe, com isso, ela se joga no mar e se dissolve como uma espuma. Aterrorizante, não?
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Pensando nisso, o site também contou a verdadeira história por trás do conto do Corcunda de Notre Dame, que a Disney adaptou de um romance de Victor Hugo do mesmo nome. Diferente do habitual, existe uma reviravolta interessante na fórmula. Parece que Hugo, na verdade, pegou a vida de uma pessoa normal e a transformou em uma verdadeira história de horror.
O personagem aparece inspirado em um parisiense da realidade. Como detalhado em um livro de memórias do britânico Henry Sibson, a narrativa descreve o tempo em que trabalhou em Paris reparando a catedral de Notre Dame na década de 1820.
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Depois de superar uma disputa no ambiente de trabalho, ele conseguiu um novo emprego e trabalha nos arredores da cidade. A nova equipe era liderada por um homem chamado M. Trajan, que por acaso tinha um chefe "corcunda" (quase que apelidado por "o Corcunda"). Na obra, não se fala muito dele, exceto que ele era um escultor do governo que preferia não se misturar com os outros trabalhadores.
Como indicado pela publicação, as pessoas com quem Sibson trabalhou teriam operado mesma região em que Victor Hugo morava e ele monitorou de perto a restauração de Notre Dame e pode até conhecer Trajan e "o Corcunda".
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O ocorrido não é evidenciado não apenas por Quasimodo em O Corcunda de Notre Dame, publicado em 1831, mas em outra obra de Hugo: Os Miseráveis. Nos rascunhos inciais, o protagonista se chama Jean Trajean, que o autor mais tarde mudou para Jean Valjean.
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