Historiador explica processo de criação de ‘Assassin’s Creed: Mirage’

A Ubisoft lançou nesta quinta, 5, o mais novo jogo da franquia Assassin’s Creed. Batizado Mirage, o jogo acompanha a saga de Basim Ibn Is'haq e se passa em Bagdá, no ano de 861, cerca de 900 anos depois de Origins e uma década antes de Valhalla. O historiador Raphael Weyland trabalhou com a equipe da desenvolvedora para a construção de um cenário que fosse próximo da realidade.

Em entrevista ao Aventuras na História, Weyland que essa jogo marca a volta da franquia ao Oriente Médio, que já passou por locais como Jerusalém, por exemplo. “Então, decidimos que queríamos voltar ao Oriente Médio, onde tudo começou, com uma história centrada nos que vieram antes dos Assassinos, na verdade, em nossa mitologia, os ‘Eden Ones’. Foi por isso que escolhemos uma localização no Oriente Médio como o local principal."

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O historiador explicou também o que motivou a escolha da cidade para ser o cenário do jogo: "Queríamos que a história fosse contada mais ou menos na mesma época que Valhalla, o jogo que veio antes na franquia, ou seja, no século 9. E quando decidimos o Oriente Médio e o século 9, havia praticamente um lugar para onde ir. Seria Bagdá, porque Bagdá, no século 9, era a capital do Império Abássida. Era a cidade mais importante da região, pelo menos, uma das maiores cidades do mundo na época. Então, para nós, ficou bem claro quando decidimos ir para o Oriente Médio [...] que precisávamos ir para Bagdá”,

Para retratar tudo com precisão e realidade, o historiador foi à capital do Iraque buscar referências, ele conta que apesar das mudanças que a cidade sofreu ao longo dos anos, os textos feitos por viajantes detalhavam como era Bagdá, o que ajudou na construção do cenário do jogo. 

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