Spider-Man: Turn Off the Dark entrou para história da Broadway por causa dos acidentes no palco, críticas negativas e prejuízos
Redação Publicado em 11/05/2021, às 12h41
O Homem-Aranha é um dos personagens mais queridos das HQs e inspirou animações e franquias cinematográficas de sucesso. Porém, o personagem não conseguiu repetir o feito na Broadway.
Logo após o sucesso de Homem-Aranha (2002), de Sam Raimi, um musical sobre super-herói foi aunciado, de acordo com a BBC. Julie Taymor, responsável pelo musical de O Rei Leão, assumiu a direção criativa e Bono, do U2, ficou responsável pela trilha sonora ao lado de The Edge.
+++LEIA MAIS: Homem-Aranha do MCU repetirá os erros da trilogia do Homem de Ferro?
Com grandes nomes na produção, o musical parecia um investimento certeiro. Mas a peça seguiu um caminho contrário às expectativas dos criadores. No meio da crise financeira dos EUA, o projeto teve dificuldades de encontrar investidores, mas conseguiu reunir US$ 20 milhões.
Taymor apostou em uma narrativa inovadora e misturou a clássica história de Peter Parker com o mito grego de Aracne, a qual foi transformada em uma aranha por Atena. Enquanto isso, de acordo com a BBC, Bono e The Edge recusaram a proposta de se inspirarem nas principais canções da história da Broadway e seguiram a intuição deles.
Com piadas adultas, Spider-Man: Turn Off the Dark contava a história de Aracne como a verdadeira inimiga do Homem-Aranha, a qual colocou um time de vilões contra ele. A personagem captura Mary Jane para convencer o herói a viver com ela para sempre.
Lembra do musical do Homem Aranha? Não? Tudo bem, muita gente faz questão de não lembrar... pic.twitter.com/m5Dr1ZjWdF
— Broadway Meme 🥀 (@BwayMeme) May 10, 2021
A produção tentou adiar a exibição para a imprensa para corrigir problemas técnicos, mas a estratégia não deu certo e críticas não hesitaram em apontar falhas na narrativa e na trilha sonora, além de desaprovar as acrobacias.
O musical investiu US$ 1 milhão para construir uma teia em cima a plateia, mas o efeito não funcionou. Aliás, Spider-Man: Turn Off the Dark se tornou a peça mais cara da história da Broadway e chegou a ter um orçamento de US$ 75 milhões, segundo o Screen Rant.
O desastre não foi apenas criativo. Em 2005, o produtor Tony Adams teve um derrame fatal durante um encontro com The Edge. E os acidentes continuaram nos ensaios: um artista quebrou os dois pulsos, outro o dedo, enquanto a intérprete de Aracne sofreu uma concussão depois de ter sido atingida por um mosquetão.
+++ LEIA MAIS: Marvel divulga título de Homem-Aranha 3 após atores confundirem fãs
Em 2011, Spider-Man: Turn Off the Dark trocou de diretor e coreógrafo, além de contratar um novo escritor. Taymor deixou o cargo para Philip William McKinley, e Glen Berger dividiu os créditos com Roberto Aguirre-Sacasa.
Sete meses após a data de estreia plajenada, a peça chegou nos teatros e, com as mudanças de equipe, recebeu críticas menos rígidas. O musical foi exibido até 2014 e bateu o recorde de US$ 60 milhões de prejuízo.
O último ato de Reeve Carney como o Homem-Aranha.pic.twitter.com/nxIZWugzKu
— Nação Marvel (@NacaoMarveI) February 20, 2020
+++ MV BILL: 'A GENTE TEM A PIOR POLÍTICA DE GOVERNO PARA O PIOR MOMENTO' | ENTREVISTA | ROLLING STONE BRASIL
Viola Davis receberá o prêmio Cecil B. DeMille do Globo de Ouro
Jeff Goldblum toca música de Wicked no piano em estação de trem de Londres
Jaqueta de couro usada por Olivia Newton-John em Grease será leiloada
Anne Hathaway estrelará adaptação cinematográfica de Verity de Colleen Hoover
Selena Gomez fala sobre esconder sua identidade antes das audições
Liam Payne: Harry Styles, Zayn Malik, Louis Tomlinson e Niall Horan se despedem do ex-One Direction em funeral