Na carreira como ator, Hugh Grant chegou a interpretar algumas figuras políticas, além de realizar campanhas em eleições britânicas
Felipe Grutter (@felipegrutter) Publicado em 25/03/2024, às 12h21
Conhecido por estrelar filmes como Um Lugar Chamado Notting Hill (1999), Simplesmente Amor (2003), O Diário de Bridget Jones (2001), Quatro Casamentos e Um Funeral (1994) e Magnatas do Crime (2019), Hugh Grant revelou como pensa em iniciar carreira na política.
Vale lembrar como o artista já tem relação próxima com a política: além de ser politicamente ativo em campanhas contra tabloides britânicos, Grant atua na série política O Regime e atuou políticos em produções como Simplesmente Amor e A Very English Scandal.
Durante entrevista à Entertainment Weekly, ele foi questionado se já pensou em entrar no mundo político de fato. "Isso passou pela minha cabeça. Mas o que realmente vejo de perto é que é quase impossível realmente fazer alguma coisa," afirmou. "É simplesmente impossível. Você precisa trazer tantas pessoas com você."
"A mãe da minha esposa [Anna Elisabet Eberstein] é política. Ela era bastante antiga no Parlamento sueco," continuou Hugh Grant na conversa. "Sempre que surge o assunto, ela apenas diz: 'Não faça isso. Você precisa diluir tudo. É tudo negociação de cavalos. E hoje em dia o abuso que surge é impensável.'"
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Em seguida, o ator relembrou como, nas últimas eleições gerais no Reino Unido em 2019, ele elaborou "uma pequena campanha para tentar persuadir as pessoas a votar taticamente," porque "no nosso sistema eleitoral, esta foi a forma de evitar que Boris [Johnson] e companhia voltassem ao poder."
Fiz campanha em alguns círculos eleitorais marginais para quem fosse o rival mais próximo do candidato conservador. Na verdade, me saí muito mal. Perdemos em todos os distritos eleitorais.
Por fim, Grant alegou como sofreu "abusos" da direita britânica: "Nunca sei se são reais ou se são bots. Mas eles são bons. Eles são brilhantes no que fazem. E foi absolutamente aterrorizante. Já tive um pouco disso antes durante a campanha Hacked Off, mas foi realmente extremo, chocante e ameaçador para a família. Então, vejo que é preciso ser muito corajoso ou louco para entrar na política na era digital."
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