O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou 13 pessoas pela eletrocussão que causou a morte de João Vinicius Simões no festival em março
Pedro Figueiredo (@fedropigueiredo) Publicado em 31/10/2024, às 17h39
O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou 13 pessoas pela morte do jovem João Vinicius Ferreira Simões, que estava no festival I Wanna Be Tour, na capital fluminense, quando sofreu uma eletrocussão e veio a óbito em março deste ano.
Caso a denúncia seja aceita pelo Tribunal de Justiça, os 13 denunciados devem ser julgados por fraude processual e homicídio com dolo eventual, quando é assumido o risco de matar. O MPRJ ainda pediu a prisão preventiva dos denunciados.
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Entre as pessoas denunciadas pelo MP estão coordenadores, supervisores, eletricistas, proprietários, gestores e engenheiros técnicos que trabalhavam no Festival I Wanna Be Tour. João Vinicius encostou em um food truck e foi atingido por uma descarga elétrica enquanto tentava se proteger da chuva no local do evento.
"Realizaram conexões do cabeamento elétrico que energizavam os food trucks espalhados pelo local, de maneira rudimentar e local inadequado, o que ocasionou na descarga elétrica que causou a morte da vítima," diz a denúncia do MPRJ, divulgada pelo Splash.
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Roberta Isaac Ferreira, mãe de João Vinicius, escreveu em um comentário na página do jornalista José Norberto Flesch no Instagram que "neste momento, o que buscamos não é apenas justiça para meu filho João Vinícius que morreu de forma trágica eletrocutado no evento I Wanna Be Tour Rio, mas também uma mudança que garanta a segurança de todos os que participam de eventos no país."
Esse processo após a denúncia do Ministério Publico do Rio de Janeiro pelo Excelentíssimo promotor José Luiz Acatauassú Bittencourt deve servir como um alerta para que a vida e a integridade das pessoas estejam sempre em primeiro lugar e que nenhuma família tenha que passar pelo mesmo sofrimento.
"Eu como mãe e minha família acompanhamos com grande expectativa o andamento deste processo na 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, pois é ali que a busca pela justiça ganha forma. Esta fase do processo exige transparência, ética e uma análise rigorosas das provas para que todas as falhas e responsabilidades sejam trazidas à tona, honrando a memória do meu filho e garantindo que o direito à vida seja respeitado," finalizou.
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