Longa sobre a cantora Amy Winehouse ultrapassou Senna, também dirigido por Asif Kapadia, em arrecadação nos cinemas ingleses
Redação Publicado em 07/08/2015, às 12h18 - Atualizado às 17h37
O longa Amy, que retrata a trajetória e a decadência da cantora Amy Winehouse, tornou-se o documentário britânico com maior arrecadação em bilheterias de todos os tempos. A informação é do site Deadline, que ainda destaca que o diretor Asif Kapadia superou o próprio recorde, uma vez que o agora segundo documentário mais rentável do Reino Unido é Senna (2011), também assinado por ele.
Novo filme mergulha fundo na vida, na música e nos demônios de Amy Winehouse.
Amy já arrecadou cerca de US$ 4,9 milhões nos cinemas até então, deixando para trás o filme sobre o piloto brasileiro de Fórmula 1, morto em 1994. Com o resultado, Amy passa a ser também o terceiro documentário (entre britânicos e estrangeiros) que mais faturou nas bilheterias inglesas em todos os tempos, ficando atrás de A Marcha dos Pinguins(2005), com US$ 5,1 milhões, e Fahrenheit 11 de Setembro (2004), com US$ 10 milhões.
As notícias pouco (ou nada) verdadeiras que saíam sobre Amy Winehouse.
Lançado em maio deste ano no festival de Cannes, o longa-metragem do diretor Asif Kapadia explora as relações amorosas da cantora inglesa, as disputas com a mídia e a música da artista. Amy também tem sido alvo de críticas da família dela. Os pais chegaram a colaborar com o projeto de Kapadia e mais tarde o abandonaram, qualificando-o como “enganoso.”
Mitch Winehouse, pai da estrela, seria apontado no longa, que traz gravações e arquivos de imagem inéditos, como responsável pelo vício dela em álcool e drogas. Em resposta, a equipe responsável pelo registro afirmou que “as filmagens aconteceram com o pleno respaldo da família Winehouse”.
Trailer oficial de Amy mostra a ascensão musical da cantora.
À parte o sucesso musical, Amy passou os últimos meses de vida tendo a produção artística ofuscada por problemas pessoais, batalhas com paparazzi, conflitos legais e notícias de abuso de substâncias tóxicas.
Amy morreu com apenas dois álbuns lançados, Frank e Back to Black. Em dezembro de 2011, o disco póstumo Lioness: Hidden Treasures chegou às lojas, com faixas esquecidas, versões alternativas, duetos e covers.
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