Segundo nota publicada pelo Vaticano, isso "não legitima, mesmo que indiretamente, a prática do aborto"
Redação Publicado em 22/12/2020, às 15h55
Representantes do Vaticano, sede mundial da Igreja Católica, consideram moralmente aceitável o uso de vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas a partir do tecido de fetos abortados no século passado. Isso porque, segundo a instituição, tais vacinas “não legitimam, mesmo que indiretamente, a prática do aborto”. As informações são da Folha de S.Paulo (via Reuters).
De acordo com a Conferência de Bispos Católicos dos EUA (USCCB), as vacinas da Pfizer e da Moderna empregam linhagens de células retiradas do tecido de dois fetos abortados nas décadas de 1960 e 1970, que têm sido replicadas desde então.
No entanto, um comunicado publicado pela Congregação para a Doutrina da Fé na última segunda-feira, 21, defendeu que o uso dessas vacinas seria permitido, desde que não houvesse nenhuma alternativa.
A nota do Vaticano, aprovada pelo Papa Francisco, ainda afirma que a legitimação moral está relacionada aos “diferentes graus de responsabilidade de cooperação do mal”, ou seja, como a pandemia é tão perigosa para a população, as vacinas “podem ser utilizadas em sã consciência, com a certeza de que não cooperam com os abortos dos quais derivam as células usadas em sua produção.”
+++ SIGA NOSSO SPOTIFY - conheça as melhores seleções musicais e novidades mais quentes!
+++ CYNTHIA LUZ: 'A GENTE PRECISA OUVIR A VOZ DAS PESSOAS' | ENTREVISTA | ROLLING STONE BRASIL
Alfa Anderson, vocalista principal do Chic, morre aos 78 anos
Blake Lively se pronuncia sobre acusação de assédio contra Justin Baldoni
Luigi Mangione enfrenta acusações federais de assassinato e perseguição
Prince e The Clash receberão o Grammy pelo conjunto da obra na edição de 2025
Música de Robbie Williams é desqualificada do Oscar por supostas semelhanças com outras canções
Detonautas divulga agenda de shows de 2025; veja