“Eu quero continuar a fazer arte e continuar a fazer o que eu fazia”, revelou Yekaterina Samutsevich
Redação Publicado em 27/12/2012, às 13h13 - Atualizado às 14h17
Das três integrantes do grupo punk Pussy Riot, três foram presas após a “oração punk” em uma catedral de Moscou, mas os advogados de Yekaterina Samutsevich conseguiram argumentar para que ela fosse libertada. Em entrevista ao jornal The Guardian, ela prometeu continuar as ações da banda.
Galeria: relembre bandas e atores que, ao defender causas, arrumaram problemas com autoridades.
“Neste momento estou lidando inteiramente com o caso judicial, porque ainda não acabou. Eu não acho que vai acabar tão cedo. Só vai acabar quando Nadya e Masha saírem”, disse ela, se referindo às companheiras detidas.
A principal causa do Pussy Riot é a oposição ao presidente russo Vladimir Putin, e as três afirmam que estão sendo perseguidas por ele. A causa foi defendida por diversos artistas ao redor do mundo, entre eles Madonna e Yoko Ono.
“Eu quero continuar a fazer arte e continuar a fazer o que eu fazia – mas ainda não sei dizer de forma concreta como”, revelou a artista. “As outras duas têm vontade de continuar – todas nós temos.”
Enquanto as integrantes do Pussy Riot continuam presas, o documentário Pussy Riot – A Punk Prayer estreará no festival de Sundance, em janeiro.
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