Integrantes do Slipknot contam como é usar máscaras no palco por 20 anos

Em teaser do programa Artsnight Friday, do canal BBC2, divulgado na última sexta, 5, dois integrantes da banda Slipknot contam o que os motiva a tocar mascarados há 20 anos. Corey Taylor, vocalista, e Shawn Crahan, percussionista, relembram momentos marcantes com as fantasias. O programa também entrevista fãs sobre o que mais gostam nos acessórios macabros. "Uma religião", diz um. "Apenas tenho vontade de tirá-las fora", comenta uma menina.

"Tinha uma versão dessa máscara quando eu tinha 14 anos", Crahan começa a explicar enquanto segura o rosto do seu alterego palhaço. "Eu apenas nunca soube porque ela apareceu na minha vida, mas sempre esteve por perto. Então, um dia, apenas aconteceu, em um momento de clareza decidi o que queria projetar. Isso não tem limites."

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Taylor relembra que o primeiro show que viu, sem estar tocando oficialmente com a banda, foi memorável (e também o primeiro realizado pela banda). "Eram muitas coisas diferentes de uma vez", relembra. "Foi visual, foi visceral, foi antagônico, foi perigoso, poderoso. Nunca tinha visto uma banda como essa antes."

Para o vocalista, a máscara criou a autenticidade que a banda precisava, na contramão da música que era lançada na época. "Sempre foi uma representação física da pessoa que existe dentro de mim e que nunca tido voz", contou. "Ela me permite ser eu."

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O Artsnight Friday também entrevista o designer britânico que transformou as personas de David Bowie em rostos de cerâmica e traz uma conversa com o ilustrador David Lloyd, criador da icônica máscara da HQ V de Vingança, hoje usada em protestos e pelo grupo Anonymous.