Último filme é o mais sério e o mais sombrio da saga O Hobbit
Paulo Cavalcanti Publicado em 11/12/2014, às 12h32 - Atualizado às 13h05
Muito aguardado, O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, o último filme da segunda trilogia criada por Peter Jackson e baseada na obra de J.R.R. Tolkien, chega às salas de cinemas no Brasil nesta quinta, 10. No final do segundo filme, O Hobbit: A Desolação de Smaug, Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) e a companhia de anões liderada por Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage) tinham acordado o dragão Smaug (voz de Benedict Cumberbatch), que, enfurecido, parte para destruir a Cidade do Lago. Sem perda de tempo, o novo filme já começa com Smaug cumprindo sua terrível missão, arrasando tudo com rajadas de fogo. Logo depois, o monstro, que tem um ponto fraco, morre nas mãos de Bard o Arqueiro (Luke Evans). O matador do dragão lidera o que sobrou do povo do lago, que quer parte do tesouro que Smaug roubou dos anões.
Richard Armitage se despede de O Hobbit e conta detalhes sobre os bastidores.
A riqueza está em um castelo na Montanha Solitária sob a guarda de Thorin e do exército dele. Mas o líder dos anões, enlouquecido pelo ouro, não quer ceder uma simples moeda para os camponeses. Para piorar a situação, os elfos liderados por Thranduil (Lee Pace), armados até os dentes, chegam para confrontar Thorin e companhia. Enquanto isto, o sempre bem-intencionado, mas levemente atrapalhado Bilbo tenta colocar panos quentes na situação. O mago Gandalf (Ian McKellen) faz a mesma coisa e já percebe que a Terra Media está ameaçada pelo malévolo Sauron. No final, elfos e anões tem que esquecer as rivalidades e ficarem juntos já que uma ameaça muito maior chega para acabar com todos eles. Os orcs assassinos liderados por Azog (Manu Bennett) aparecem dispostos a começar a implementar a nova ordem sinistra decretada por Sauron.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos é o mais sério e o mais sombrio dos três filmes da trilogia. E também é o mais satisfatório deles, já que não desvia tanto do livro original quanto os dois primeiros e no final cumpre o prometido. Este é basicamente um filme de guerra, com tudo o que é esperado: a preparação bélica, as conversas diplomáticas e finalmente, toda a luta sangrenta e bombástica. Apesar das críticas (muitas pertinentes) endereçadas à adaptação de O Hobbit, Peter Jackson concluiu com este terceiro filme sua intenção original.
Crítica: O Hobbit leva fãs e iniciantes em novo (e longo) passeio pela Terra-Média.
Ele pegou um livro infanto-juvenil, relativamente curto e fácil de ler, e o transformou em três filmes longos, épicos e com tramas e personagens que não existiam na obra original (como a elfa Tauriel, vivida por Evangeline Lilly), mas que serviram para avançar a história e unir algumas pontas. O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos termina exatamente onde começa O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (2001). Assim, Jackson uniu as duas obras de Tolkien e concluiu um passeio de quase 15 anos pelo mundo fantástico do escritor inglês.
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