O músico acredita que o White Stripes foi esnobado pelo Guinness Book, o livro dos recordes Jack White
Rolling Stone EUA Publicado em 18/05/2012, às 13h01 - Atualizado às 13h04
Jack White desabafou a respeito de suas frustrações com o Guinness Book of World Records (que era conhecido no Brasil como Livro Guinness dos Recordes) na edição mais recente da revista Interview, contando a Buzz Aldrin – sim, o astronauta – que o corpo de jurados dele rejeitou o pedido de inclusão de um show do White Stripes de 2007, consistindo apenas de uma nota, como a performance mais curta da história.
"Não tem nada de científico no que eles fazem. Eles só têm um escritório cheio de gente que decide o que é um recorde e o que não é”, diz White. "A maior parte dos recordes no livro – quem tem a maior coleção de saleiros e pimenteiros, ou qualquer coisa assim – são seja lá o que eles querem que seja. Então, com algo como o show mais curto da história, eles não acharam que o que a gente fez era interessante o suficiente para se transformar em um recorde."
Agentes oficiais do livro explicaram o caso ao site do semanário NME, dizendo que embora eles tivessem reconhecido o White Stripes na edição de 2009, a menção à banda gerou uma enxurrada de submissões de outras bandas que fizeram com que eles percebessem que “competir para tornar algo ‘o mais curto’, por natureza, torna trivial a atividade que está sendo realizada”.
White não vai desistir do Guinness. Em um comunicado divulgado na noite da última quinta, 17, o músico anunciou planos de quebrar o recorde mundial de maior quantidade de metáforas em uma única apresentação, durante sua turnê de divulgação do show do disco solo Blunderbuss. A linguagem do release de White é toda espertinha, destacando que "White e a Third Man Records estão certos de que haverá uma análise extremamente científica e complicada das metáforas ditas, que serão examinadas de acordo com os métodos geralmente precisos do Guinness.
"A Third Man Records encoraja todos que forem a esses shows a, por favor, não interferir ou se manifestar durante nenhuma das metáforas que testemunharem para que elas não sejam desqualificadas, ou pior, para não tornar a metáfota em questão algo trivial”, continua o comunicado. "Além disso, encorajamos o público a incitar para que o maior número possível de metáforas ocorra durante o show, contanto que essas pessoas não coloquem em risco a própria vida, ou a do senhor White."
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