O ator James Franco foi acusado de discriminação sexual, assédio, fraude, e outros crimes
Vitória Campos (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 30/06/2021, às 19h51
O ator James Franco fechou um acordo no qual pagará mais de RS 11 milhões (US$ 2,2 milhões) para dar fim a uma ação coletiva. Nela, é acusado de exploração sexual de alunas de sua escola de cinema, Studio 4.
Na ação, Franco e outros dois homens ligados à escola foram acusados de discriminação sexual, assédio, fraude, e outros crimes por Sarah Tither-Kaplan e Toni Gaal. As duas são atrizes e afirmam terem sido alunas na escola de cinema do ator em 2014.
O processo foi aberto em 2019 e Tither-Kaplan e Gaal contam terem sido obrigadas a filmar cenas de sexo explícito em frente às câmeras. O ator dava aulas de interpretação, e, segundo as atrizes, usava o poder de professor para sexualizá-las. Além disso, revelaram como quem aceitava se despir em frente ao ator e aos amigos ganhava um tratamento especial.
Os advogados do ator negaram todas as acusações, chamando-as de "falsas e inflamadas, legalmente infundadas e movidas como uma ação coletiva com o objetivo óbvio de obter o máximo de publicidade possível para os requerentes ávidos por atenção.”
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Com o acordo, que ainda precisará ser aprovado por um juiz em Los Angeles, Estados Unidos, as atrizes precisarão retirar as acusações contra Franco e desistir do processo.
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