Jason Momoa quer mudar sua imagem machista nos cinemas

O ator Jason Momoa afirmou não gostar de ter participado do filme Conan, o Bárbaro (2011) em entrevista à revista GQ (via Variety) e que se incomoda com a imagem criada para ele no cinema.

“Eu fiz parte de muitas coisas que realmente não prestavam, e filmes onde isso está fora de suas mãos”, disse Momoa. “'Conan [o Bárbaro]' foi um deles. É uma das melhores experiências que tive e foi tomada e se transformou em um grande monte de merda.”

Momoa atuou como protagonista em Conan, o Bárbaro. O filme foi duramente criticado e obteve o faturamento mundial de US$ 63 milhões em um orçamento de produção na faixa de US$ 90 milhões. O lançamento do filme após a primeira temporada de Game of Thrones (2011) onde o ator interpreta Khal Drogo, líder povo Dothraki, uma nação tribal de cavaleiros, ajudou a consolidar a uma imagem machista para o ator.

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“Tem sido difícil porque as pessoas sempre pensam que eu sou apenas esse cara que interpreta [personagens machistas]”, disse Momoa. “Mas eu quero me emocionar, quero algo novo. As coisas estão mudando, e até os papéis de vilões que estou interpretando agora são excêntricos.”

Os próximos filmes de Momoa incluem interpretar um vilão em Velozes e Furiosos 10 (2023) e retornar como Aquaman na sequência da DC em Aquaman e o Reino Perdido (2023).

“Esses filmes de super-heróis dominam nosso mercado, sobre o qual tenho meus próprios pensamentos porque amo cinema, mas tentamos passar uma mensagem positiva e embarcar em uma aventura”, disse Momoa. “Aquaman é o super-herói mais ridicularizado do mundo. Mas é incrível poder conscientizar sobre o que está acontecendo com nosso planeta. Não é uma história que foi contada repetidamente, é um filme sobre o que está acontecendo agora, mas em um mundo de fantasia.”

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