Pat Metheny na noite de abertura do BMZ Jazz Festival - F. Pepe Guimarães/F14 Fotografia

Jazz de graça - Pat Metheny se apresenta no Parque do Ibirapuera

O guitarrista, que tocou na abertura do BMW Jazz Festival esta semana, está em turnê pelo Brasil

Paulo Cavalcanti Publicado em 08/06/2013, às 16h28 - Atualizado às 16h34

O guitarrista Pat Metheny é conhecido de longa data do público brasileiro. Na última quinta, 6, ele e sua Unity Band tocaram na noite de abertura da edição 2013 do BMW Jazz Festival no HSBC Brasil (SP). Na sexta, a performance foi no SESC Palladium, em Belo Horizonte, e neste sábado, 8, ele retorna à capital paulista com apresentação no Boubon Street Music Club. No dia seguinte, a apresentação é de graça, no Parque do Ibirapuera, às 17h, também dentro da programação do festival.

Metheny, como sempre, está aproveitando ao máximo nova temporada em solo brasileiro: “Um dos grandes privilégios que tenho é tocar no mundo todo, às vezes centenas de concertos por ano”, diz ele à Rolling Stone Brasil. “Eu sempre procuro ficar aberto às vibrações do lugar onde estou. Esta banda é uma das melhores que eu já tive e fiquei muito animado em levá-la ao Brasil.” Para o músico, mesmo já tendo vindo aqui outras vezes, tocar no BMW tem sido especial: “Eu ouvi falar muito sobre o festival e foi uma honra ser incluído na programação deste ano. Todos os outros presentes são meus amigos. Por isto até agora tem sido muito legal”, diz.

Metheny também comenta o repertório que vem mostrando: “Esta banda toca todo tipo de música que eu fiz em minha carreira. Mas estamos focando em nosso mais recente disco (Unity Band), que até ganhou um Gramny. Por isso, o setlist é baseado nele. Mas sempre tem surpresas”, explica.

Sobre sua relação com a música brasileira, ele fala: “Eu aprendi as canções de Tom Jobim no mesmo período em que estava estudando Charlie Parker, Bach, Beatles, Ornette Coleman e música country. Não faço distinção em relação à nacionalidade dos músicos. Eu gosto de boas melodias, não interessa a forma como elas aparecem. Eu digo que faço parte de uma ‘tribo’. É um pessoal que usa a música como ferramenta para se aproximar do público. No Brasil, esta ‘tribo’ inclui Jobim, Milton Nascimento, Ivan Lins e Naná Vasconcelos. Naná é, em particular, um grande amigo, tocou comigo várias vezes”, conclui.

Na segunda, 10, é a vez do público carioca conferir Pat Metheny, que toca na programação do BMW. A apresentação será no Vivo Rio. A turnê se encerra em Salvador, na quarta, 12, com show no Teatro Castro Alves.

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