Eddie Kramer acredita que o guitarrista teria um importante papel na indústria musical
Redação Publicado em 19/10/2015, às 12h54 - Atualizado às 14h08
O produtor musical Eddie Kramer acredita que Jimi Hendrix seria uma figura importante no desenvolvimento do hip-hop - caso o músico não tivesse morrido na década de 1970. Em entrevista à Radio 6, da BBC, Kramer, que trabalhou com o lendário guitarrista em Electric Ladyland (1968), garantiu que Hendrix seria um “pioneiro” do gênero.
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“Essa concepção de música de rua o influenciaria”, justifica o produtor. “Jimi era atento ao que estava acontecendo, era uma esponja musical. O próximo passo dele? Talvez se envolvesse no hip-hop.”
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“Penso nisso o tempo todo. Não apenas que ele seria um brilhante produtor musical, mas Jimi teria a própria gravadora e a própria produtora”, continuou Kramer. “Ele seria uma importante força na indústria da música – algo parecido com o que o Jay Z faz atualmente”.
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Um novo documentário, Jimi Hendrix: Electric Church, traz um relato compreensivo do show de Hendrix no Atlanta International Pop Festival, em 4 de julho de 1970 (cerca de dois meses antes da morte de Hendrix). O longa é um condensado da grandeza do guitarrista, um resumo da maneira que ele combinou blues, rock psicodélico e rosnado na guitarra – além de uma acachapante diversidade técnica, de solos de uma mão a arranjos quase vocais com a alavanca – em um caldeirão de sons.
O documentário será lançado em DVD, no dia 30 de outubro, contendo entrevistas com integrantes da banda, Billy Cox e o falecido Mitch Mitchell, assim como Paul McCartney, Steve Winwood, Kirk Hammett, o organizador Alex Cooley e mais.
As gravações trazem muito do cancioneiro de Hendrix, de “Foxy Lady” e “Red House” (do disco Are You Experienced) aos temas lançados de maneira póstuma “Straight Ahead” e “Room Full of Mirrors”. Uma vez que o show aconteceu em 4 de julho, Hendrix naturalmente fez uma performance de “The Star Spangled Banner”, o hino dos Estados Unidos.
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