Guitarrista pretende voltar a se apresentar ao vivo em 2015, inclusive com material inédito
MARK SUTHERLAND Publicado em 01/10/2014, às 16h25 - Atualizado às 18h05
Jimmy Page finalmente encarou o fato: Robert Plant não quer uma reunião do Led Zeppelin. Nesta terça-feira, 30, Page participou de uma sessão de perguntas e respostas em Londres, na Inglaterra, para falar sobre os relançamentos da banda. Ele, que tem se mostrado disposto a um reencontro mais permanente do grupo desde o triunfal show em 2007, finalmente parece ter abandonado a ideia.
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“Não tenho muito a dizer sobre isso”, falou ele, antes de colocar a culpa nas costas de Plant. “Eu não vou dar todos os detalhes para vocês, sobre o que uma pessoa disse e a outra respondeu”, continuou. “Tudo o que eu posso dizer é que não parece muito possível.”
O que não quer dizer, contudo, que nunca mais ouviremos Page tocando os clássicos do Zeppelin em outro formado. O guitarrista anunciou que quer reunir uma nova banda e voltar a tocar ao vivo no próximo ano. “Se eu tiver que tocar de novo, que seja com músicos novos”, disse ele. “Ainda não reuni os músicos, mas farei isso no ano que vem.”
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“Se eu me apresentar de novo, mostrarei material de toda a minha carreira”, continuou Page. “Voltarei para o início, incluindo material do Yardbirds e certamente tocarei coisas novas também. Espero mostrar todas as coisas que sou conhecido por tocar, inclusive uma versão instrumental de “Dazed and Confused”, etc, etc.”
No antigo Olympic Studios, em Barnes, na região oeste de Londres (local no qual o Zeppelin costumava gravar, embora atualmente o prédio tenha sido transformado em um restaurante), Page revelou algumas outras versões inéditas de músicas que estarão no relançamento de Led Zeppelin IV e Houses of the Holy, previsto para sair em 28 de outubro. O disco, que também trará as versões originais, inclui um novo mix de “Stairway to Heaven”, assim como versões de “No Quarter” e “Black Dog”, as quais há mais espaço para as linhas de baixo e teclado de John Paul Jones e da bateria de John Bonham.
Ouça a prévia versão inédita de “Black Dog”, com um vídeo de pouco mais de 1 minuto aqui.
“Era muito importante mostrar o talento de todos neste projeto”, diz Page. “Ouvir John Bonham é uma celebração. É impossível não se encher de alegria”. Os discos originais venderam dezenas de milhões de cópias ao redor do mundo, números inalcançados por artistas atuais. Page, contudo, se nega a comparar as épocas, dizendo que “o Led Zeppelin daquela época e as novas bandas atuais são completamente diferentes”.
“Mas é justo dizer”, ele acrescentou, “Que o Led Zeppelin nunca se preocupou com singles. A cada vez que a gente ia gravar, era a construção de um álbum. Então, você entende nisso e segue em frente. É o oposto de se manter preso a um single que pode ter sido feito no ano anterior.”
Relembre como foi o último show do Led Zeppelin com John Bonham, há 34 anos.
“Eu prefiro ouvir o trabalho dos artistas e o que eles conseguem fazer, ouço várias músicas para ser capaz de entender o que o músico está querendo. O disco não está morto para mim. Ainda compro álbuns em vinil.”
Page também está lançando uma nova versão da autobiografia fotográfica dele, embora diga que a história escrita ainda deverá esperar. “Eu quero que seja lançada postumamente”, disse ele. “Há duas ótimas razões para isso: a primeira, eu não posso ser processado. E a segunda é que não preciso promovê-la.”
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