“Vou perder o show que eu mais queria ver aqui”, diz moça que esperava a vez para pular
Lucas Brêda, de Ribeirão Preto Publicado em 14/06/2015, às 14h23 - Atualizado às 17h48
Já é comum em festivais dedicados ao rock que atividades relacionadas aos esportes radicais façam parte da gama de atrações oferecidas. No João Rock 2015, que aconteceu no sábado, 13 de junho, em Ribeirão Preto, um bungee jumping e uma plataforma de queda livre complementaram a parte musical do festival.
As atividades, entretanto, demandaram demasiados tempo e dinheiro de quem as desejou consumi-las. Há quase duas horas na fila, o conferente Juliander Moura, 24, avisou: “É, se você quiser pular, tem que esperar um tempo bom na fila.”
Já Monique Martins, 22, atualmente desempregada, chegava ao fim da fila minutos antes de o Skank subir ao palco principal do festival. “Vou perder o show que eu mais queria ver aqui”, disse ela, lamentando não ouvir o Skank. Felizmente, Monique conseguiu assistir a outro artista que ela gostaria de ver: o Criolo, que se apresentou horas antes no palco principal.
Tanto Monique quanto Juliander gastaram R$ 120 para ter uma experiência com o bungee jumping. No João Rock 2015, houve também uma plataforma de queda livre, esta com uma fila mais branda e um preço menos salgado, “apenas” R$ 80.
Os ingressos para a pista comum no João Rock custaram R$ 100, sendo que a entrada para o camarote foi vendida a R$ 260 (R$ 300 com open bar) e a pista premium custou R$ 320. A cerveja foi comercializada por R$ 7,50 a lata, com batatas fritas de ambulantes a R$ 12,50.
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