Último capítulo da trama sessentista foi ao ar no Brasil na noite de segunda-feira, 18
Redação Publicado em 19/05/2015, às 17h39 - Atualizado às 18h10
Os fãs brasileiros assistiram no começo da semana aos últimos momentos de uma das séries mais bem avaliadas pela crítica, Mad Men, o drama que esmiúça as relações de uma agência de publicidade dos anos 1960 iluminada pela mente brilhante de Don Draper, o protagonista da história.
Mad Men pagou US$ 250 mil por música dos Beatles.
O capítulo final, exibido pelo canal HBO, motivou – como 99,9% dos finais – decepção, críticas, questionamentos e afins. Em entrevista ao The New York Times, Jon Hamm, o ator que por oito anos e sete temporadas interpretou Don, por sua vez, se disse satisfeito com o desfecho pensado pelo criador do projeto, Matthew Weiner.
Jon Hamm está cansado de piadas a respeito de sua “anatomia impressionante”.
“Não é o final de nada. O mundo não explode logo depois daquele comercial da Coca”, declara o intérprete a respeito das últimas imagens transmitidas pela série, antes de comentar sobre o que foi preparado para os demais personagens.
“Ninguém está sugerindo que Stan e Peggy vivem felizes depois disso ou que o negócio de Joan é um extraordinário sucesso ou que Roger e Marie voltam de Paris juntos. Nada disso está terminado. Matt falou em determinado ponto, ‘Eu só quero que meus personagens sejam um pouco mais felizes do que eram no início’, e acho que isso é bem verdadeiro”.
Ainda que a forma como a história se despediu não seja definitiva, Hamm revela que gostou de como as coisas se encaminharam. “Gostei da falta de rumo de Joan convidando Peggy para uma sociedade e Peggy tendo a confiança para dizer não. De forma egoísta, acho que ela absorveu alguma coisa de ter tido meu personagem como mentor. É isso, a habilidade de dizer, ‘Tem algo mais para mim lá fora’. E é agradável ver Joan se restabelecendo e dizendo, ‘Vou fazer isso de qualquer jeito. Não preciso de um homem para me salvar. Vou trabalhar, sou boa nisso”.
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O ator, que diz ter feito realmente pelo telefone algumas das cenas finais passadas à distância entre Don Draper e personagens próximos a ele, tem a própria interpretação para o tal comercial da Coca-Cola citado no início do texto.
“Como a maioria das histórias, é um pouco ambíguo. Eu fiquei impressionado com a poesia disso. Não sabia quais eram os planos dele ao levar Don para esse lugar meditativo, contemplativo. Nós o vemos em um lugar incrivelmente vulnerável, cercado de estranhos”.
“Minha aposta é que, no dia seguinte, ele acorda nesse belo lugar e tem esse sereno momento de compressão e entende quem ele é. Então, essas coisas vêm até ele”, opina.
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Hamm já afirmou anteriormente que cairá no esquecimento e que nunca mais será lembrado depois de Don Draper. Mas ele não perde por esperar para descobrir o que virá pela frente para os integrantes de Mad Men. “Todo ator acho isso quando um trabalho termina. Você só espera que algo mais venha adiante. Se eu acho que vou cair na obscuridade? Tenho esperança de que, por enquanto, não. Mas provavelmente em algum momento eu caia”.
“Essa é a natureza das coisas, é assim que funciona. É muito difícil terminar uma coisa grande assim. Mas de uma forma saudável, todos nós colocamos a série para dormir algum tempo atrás. Dissemos adeus e choramos nossas lágrimas. Todo mundo seguiu. Estou ansioso para ver os próximos passos de cada um”.
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