Família do Rei do Pop exigia que a AEG Live pagasse US$ 1,5 bilhão por entender que a empresa foi negligente ao contratar o médico Conrad Murray
Rolling Stone EUA Publicado em 03/10/2013, às 10h13 - Atualizado às 10h27
A promotora de shows AEG Live, que programava as apresentações de Michael Jackson, não foi responsável pela morte do astro, em 2009, segundo decidiu um júri na Califórnia, nos Estados Unidos, na última quarta-feira, 2. O julgamento durou cinco meses. A família de Michael havia pedido que a empresa, a segunda maior do mundo no segmento, pagasse uma restituição por danos que chegava a US$ 1,5 bilhão.
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Liderada pela mãe do Rei do Pop, Katherine, de 83 anos, a família acusou a AEG de negligência ao contratar Conrad Murray, médico responsável por dar a Michael a dose fatal que o matou, em 25 de junho de 2009, afirmando que a promotora dos shows estava mais preocupada com os lucros massivos da turnê do que se o músico estava em bom estado de saúde para se apresentar.
A AEG rebateu dizendo que Michael era responsável pela própria saúde e mostrou o cantor como alguém que abusava de medicamentos e que mascarava o vício dele, enquanto procurava por médicos que prescrevessem os remédios que ele desejava.
Depois de quatro dias de deliberações, o júri concordou que a AEG Live foi responsável por contratar Murray, condenado a prisão em 2011, por homicídio culposo de Michael. Ainda assim, o grupo formado por seis homens e seis mulheres rejeitou a tese da família de que o médico não tinha a competência para tratar do músico, que morreu duas semanas antes dos shows na O2 Arena começarem.
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O advogado da companhia elogiou o veredicto, dizendo, em comunicado publicado no The New York Times, que a decisão do júri tornou claro “o que já sabíamos desde o início, que, embora a morte de Michael Jackson tenha sido uma tragédia terrível, não foi uma tragédia criada pela AEG Live”.
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A mãe de Michael Jackson deixou a corte de Los Angeles logo após o veredicto ser lido sem comentar o resultado.
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