“Tocamos músicas com uma sonoridade nostálgica, mas com um pezinho no presente. São canções de fácil assimilação, que tentam resumir um pouquinho nossas vidas”, diz Leonardo Marques; álbum tem participação de James Valentine, guitarrista do Maroon 5
Murilo Basso Publicado em 01/04/2012, às 14h09
De volta ao Brasil após uma temporada nos Estados Unidos, Leonardo Marques (voz, violão e guitarra) e Thiago Corrêa (voz, violão, piano, baixo) formaram o Transmissor com os amigos Henrique Matheus (guitarra, violão, cavaco), Jennifer Souza (voz, guitarra e ukelele) e Pedro Hamdan (bateria). No primeiro álbum, Sociedade do Crivo Mútuo (2008), o grupo mesclou elementos do rock ao folk.
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Nacional, segundo álbum dos mineiros, segue a receita, mas traz novos elementos. Composto em um lugar chamado Vilarejo da Chapada, próximo a Belo Horizonte, tem como grande diferencial as três vozes, além de ter novos instrumentos na receita, como o ukelelê e cavaquinho. “Temos três vocalistas e somos uma banda em que todos compõem. Essa sempre foi a nossa proposta. As parcerias são sempre misturadas, então você pode ter uma letra minha em uma canção do Thiago. E essa mescla traz um charme a mais para a banda”, conta Leonardo.
Para ele, Nacional é um retrato mais maduro, em que o Transmissor chegou com canções mais prontas. “Conseguimos explorar melhor nossa relação. É um disco mais de banda como um todo, representa o que nós somos hoje e soa mais próximos do que somos ao vivo”, ele explica.
O novo trabalho conta com a participação de James Valentine, guitarrista do Maroon 5. Leonardo o conheceu na época em que estava trabalhando em Los Angeles, e James compareceu à primeira apresentação do Transmissor. Ele tocou guitarra na faixa “Traz o Sol pro Meu Lado da Rua”. “Tive a ideia de chamá-lo quando decidimos gravar. Ele topou na hora. Somos amigos e acho que podemos até pensar em fazer mais coisas no futuro.”
Outro momento que chama a atenção em Nacional é a versão de “Nada Será como Antes”, consagrada na voz de Milton Nascimento. Segundo Leonardo, o Clube da Esquina é uma forte referência para os cinco integrantes, e a canção é a única cover no repertório da banda. “Começamos a tocá-la e depois fizemos um arranjo mais rock, mandamos para o Milton e ele aprovou”, conta.
O quinteto se apresenta em São Paulo na próxima terça, 3, e segundo Leonardo, o público paulista pode esperar uma banda com vontade de mostrar seu trabalho. “Tocamos músicas com uma sonoridade nostálgica, mas com um pezinho no presente. São canções de fácil assimilação, que tentam resumir um pouquinho nossas vidas.”
Transmissor em São Paulo
3/4 , terça-feira, às 21h
Studio SP - Rua Augusta, 591
Entrada gratuita
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