"Já recebi atenção indesejada de pessoas que me dão muito mais medo", revelou Dan Reed
Redação Publicado em 19/12/2019, às 11h40
Hadley Freeman, jornalista do The Guardian, publicou na última quarta, 18, um nova entrevista com Dan Reed, diretor de Leaving Neverland (Deixando Neverland, em português), na qual o cineasta falou sobre as consequências que o documentário teve na vida dele, como por exemplo aprender a lidar como a enxurrada de mensagens de ódio e ameaças que recebeu.
"Não quero soar blase, mas já recebi atenção indesejada de pessoas que me dão muito mais medo que os fãs do [Michael] Jackson, como gente do submundo do crime e organizações terroristas", contou, mencionando os temas com os quais já trabalhou em outros documentários.
Apesar dessa segurança peculiar, Reed disse que ficou "surpreso com o quão incessante foi a enxurrada de abuso" que recebeu, como por exemplo um número incalculável de emails e ameaças a si mesmo e até à produtora que tem.
O diretor contou também um caso curioso e até engraçado, no qual fãs de Jackson estacionaram uma van na porta do escritório dele e tocaram as músicas do cantor com volume bem alto.
E a parte cômica disso tudo: "Eu nem estava lá, então foi uma completa perda de tempo. Só descobri isso porque eles fizeram um vídeo e postaram no Twitter."
Leaving Neverland ganhou o Emmy de melhor documentário na edição de 2019 da premiação.
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