Filme de Baz Luhrmann reconta a clássica história criada pelo escritor F. Scott Fitzgerald na década de 20
Paulo Cavalcanti Publicado em 07/06/2013, às 19h08 - Atualizado em 08/06/2013, às 18h27
O livro O Grande Gatsby, escrito por F. Scott Fitzgerald e editado em 1925, é um dos grandes clássicos da literatura norte-americana. A história já foi levada ao cinema várias vezes. Um das versões mais lembradas é a de 1974, com Robert Redford no papel principal e que recentemente foi lançado em Blu-ray. Nesta sexta, 7, estreia mais uma adaptação, dirigida por Baz Luhrmann e com Leonardo DiCaprio como protagonista.
A história captura um período incomum na história dos Estados Unidos. Era a chamada Era do Jazz, onde o som de Nova Orleans era a trilha sonora de um tempo em que o país vivia uma fase de grande euforia econômica, na qual milionários surgiam a cada instante – euforia que acabou de vez com a quebra da Bolsa de Nova York em 1929, dando início à Grande Depressão. Era o começo da era dos socialites, com gente endinheirada vivendo como se não existisse o amanhã.
Jay Gatsby é um dessas figuras extravagantes. Ele dá festas milionárias na mansão que possui em Long Island, Nova York, mas nunca aparece para falar com os convidados. Poucos conhecem seu rosto ou mesmo falaram com ele. O milionário tem um passado misterioso. Gatsby é na verdade um ex-pé rapado que, depois de servir ao exército, subiu na vida sendo intermediário do contrabandista Meyer Wolfsheim (interpretado por Amitabh Bachchan). Mas ele não é exatamente um fora da lei. Gatsby mantém a fachada de respeitabilidade, sofisticação, charme e exuberância, coisas que aprendeu com um velho milionário que foi seu mentor. Ele aparentemente tem tudo na vida, menos a mulher que ama: Daisy (Carey Mulligan), que o abandonou quando ele foi para o exército. Ela se casou com Tom Buchanan (Joel Edgerton), um milionário de família tradicional, intolerante e promíscuo. Assim, Gatsby tem como missão reconquistar Daisy, e para isso se aproxima de Nick Carraway (Tobey Maguire), primo dela e aspirante a escritor.
Carraway entra de cabeça no hedonismo dos novos ricos, mas mantém a sanidade e serve como termômetro moral em meio aos excessos, traições e desconfianças que cercam o circuito social onde transita. Leonardo DiCaprio dá o tom certo a Gatsby, um batalhador ingênuo que calcula mal as ambições e acaba confiando demais nos próprios instintos.
Enquanto isso, a trilha produzida por Jay-Z, com artistas contemporâneos como Lana Del Rey, Fergie, Florence and the Machine e Beyoncé, substitui em parte o jazz dos anos 20. Houve dúvidas se isso funcionaria, mas o artifício dá certo. A batida frenética do hip-hop é usada somente nos momentos das loucas baladas organizadas por Gatsby e combina bem com o frenesi existente na história.
O diretor, Luhrmann, conhecido pelo estilo visualmente exagerado, usa e abusa do 3D na primeira metade do filme, especialmente quando encena as festas na mansão de Gatsby. No resto, ele se mantém contido, mantendo fidelidade à história e as nuances dramáticas da trama original de Fitzgerald.
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