Rapper que dormia de favor na casa da irmã fez o hit de 2019 Old Town Road com apenas 30 dólares e agora toca para multidões: e quer cavalgar cada vez mais rápido
Josh Eells, Rolling Stone EUA* Publicado em 03/08/2019, às 08h30
Em uma sonolenta segunda-feira nos estábulos do Griffith Park, em Los Angeles, Lil Nas X realmente tem um cavalo logo atrás de si, como ele canta em "Old Time Road".
Monteiro Hill, hoje mundialmente conhecido como Lil Nas X, é o rapper de 20 anos e internauta frenético que está por trás do improvável single deste, ou de qualquer, ano: o crossover de hip-hop e country "Old Town Road".
Alguns meses atrás, ele tinha largado a faculdade e vivia no sofá de sua irmã, em Atlanta, com uma conta bancária negativa no Wells Fargo. Agora, ele desbancou o single streaming da semana de Drake e ocupou o primeiro lugar de música country por cinco semanas seguidas, de alguma forma, tirando a nova música da Taylor Swift do topo. Como ele mesmo diz: "O tempo tem passado bem rápido".
E está voando, mesmo. Lil Nas X agora é o artista com a música mais ouvida na história - ou seja, o detentor do recorde de maior número de semanas com a sua música no topo das paradas de sucesso dos Estados Unidos.
"Old Time Road" superou Mariah Carey e e grupo Boyz II Men com o hit "One Sweet Day" ao passar mais de 17 semanas no topo da Billboard 100.
O vídeo oficial "Old Town Road" tem, no momento, 246 milhões de visualizações no Youtube e, provavelmente, terá mais.
O surpreendente é que Nas alcançou números impressionantes muito antes disso.E sozinho. Ele não era famoso ou coisa do tipo quando, de repente, viu que tinha uns 66 milhões de views de um vídeo dessa música em clipes do vídeo-game Red Dead Redemption 2, um jogo que se passa nos tempos do Velho Oeste norte-americano.
De repente transformado em uma estrela de primeira grandeza, ele precisava de um vídeo real. E, de preferência, com cavalos reais.
É aí que entrou Scott Perez. Um quarentão bronzeado de jeans e botas empoeiradas, Perez vem sendo o domador de cavalos principal para séries de TV como Godless e Westworld. "Você já cavalgou antes?" Perez perguntou para Nas, um magricela de 1,87m de altura em um jeans apertado e tênis Vans novíssimos, enquanto seguem para o curral.
"Não", diz Nas, alegremente.
"Bom… Existe uma primeira vez para tudo", diz Perez. "Nós vamos te colocar ali em cima e deixar você cavalgar um pouco, só para ter certeza de que você está confortável. E se, em algum ponto, você quiser descer, está tudo bem".
"Pode contar comigo", Nas fala, sorrindo.
Se Lil Nas X parece ser bom em seguir com o ritmo que as coisas se apresentam. Talvez porque ele tem feito muito disso ultimamente. Em fevereiro de 2019, ele tinha acabado de deixar sua cidade no norte da Geórgia. Já em março, ele voou para Nova York para encontrar com produtores e assinar seu contrato de gravadora. Foi sua segunda vez no avião - a primeira foi para o Texas, para visitar sua meia-irmã na base armada na qual ela servia.
Algumas semanas depois, ele viajou para L.A. pela primeira vez e viu que "Old Town Road" estava em primeiro lugar das paradas no dia do seu 20º aniversário. Nos últimos tempos, quase todo dia tem sido o dia mais surreal da sua vida. Pelo menos até o dia seguinte.
Isso explica o motivo de que, em uma manhã, no lombo de um cavalo branco e marrom chamado Scout, Nas mostrava tanta confiança, como um homem que sempre esteve pronto para aprender a andar de cavalo, e assim pudesse filmar o vídeo que o levaria para a fama global.
Enquanto ele brincava com as rédeas, um segundo treinador, Bobby Lovgren (que trabalhou em produções como Seabiscuit e War House), deu-lhe algumas instruções, enquanto o filho de Perez, Tristen - 12 anos, precoce e grande fã do Lil Nas X- assistia.
"Chute ele um pouco mais forte", disse Lovgren.
"Eu não quero deixar ele bravo", respondeu Nas.
"Você não vai deixar ele bravo, eu prometo", garantiu Lovgren.
Nas hesitou. Tristen, do alto do seu próprio cavalo, diz "Tudo bem ter medo".
Nas olha para ele e sorri. "Eu não estou com medo".
É difícil imaginar Lil Nas X assustado. Trata-se de um ouvinte discreto e de fala mansa queleva tudo em consideração, ele é sobrenaturalmente frio - e isso não é só por causa da maconha (embora provavelmente também seja a maconha).
Ele tem uma maneira de ver as pessoas mais velhas do que ele (o que significa que todos estão ao redor dele nesse dia especificamente) com uma mistura especial de interesse e diversão que é comum nos adolescentes espertos. Ele pode pensar que você é um idiota sem noção que tem 117 anos, mas ele é legal o suficiente para te satisfazer de qualquer forma.
Nascido em Atlanta, em 1999, Nas viveu com seus pais até os seis anos. Depois da separação deles, Nas se mudou com a mãe e a avó para o Bankhead Courts, um notoriamente barra pesada conjunto habitacional na região oeste da cidade. Drogas e a violência de gangues estavam sempre presentes. Nas diz que ele nunca viu ninguém perto dele morrer, mas conhece várias pessoas que morreram.
Com cerca de nove anos, Nas e seu irmão foram viver com seu pai, que se casou novamente e se mudou para um pequeno e quieto subúrbio no bairro de Cobb County, chamado de Austell. "Eu lembro de não querer ir", diz Nas. "Eu não queria deixar para trás o que eu já estava acostumado. Mas foi melhor para mim. Tem muita porcaria rolando em Atlanta - se eu tivesse ficado ali, eu teria ido pelo caminho errado".
Nas canta sobre seu relacionamento com a mãe em uma de suas primeiras músicas, "Carry On": "Como você pode deixar seu filho sozinho? Te vejo todo mês, você poderia me ligar?" Mas Nas diz que eles perderam o contato anos atrás e ele não falou com ela desde que "Old Town Road" saiu.
Nas era uma criança brilhante, ele se descreve como o palhaço da turma, mas um daqueles que levavam as lições a sério. Ele começou tocar trompete na quarta série e no Ensino Fundamental era bom o suficiente para ser o primeiro da turma.
Nas desistiu do instrumento quando começou o ensino médio porque ele "não queria parecer tosco". "Eu queria ter continuado com aquilo", ele diz.
Neste tempo, seu pai se mudou com a família para a pequena cidade de Lithia Springs, que ficava meia hora ao oeste da cidade. Assim que Nas começou o Ensino Médio, sua vida social se tornou quase inteiramente online.
"Foi aí que eu meio que parei qualquer atividade extracurricular", ele disse. "Eu estava apenas na internet a porra do tempo todo. Eu passei a me isolar - não sei o motivo. Eu acho que eu estava descobrindo quem eu era".
Nas vivia no Twitter, fazendo amizades e postando memes e brincadeiras em várias contas diferentes. O rapper diz que sempre teve a vontade de fazer algo criativo, mas não tinha certeza do que era - a ideia por trás de todos os tweets era construir uma base de seguidores, formando uma plataforma para se promover algum dia. Nas começou fazendo comédia, postando vídeos engraçados no Facebook e no Vine.
Um dia decidiu também dar uma chance para a música. Era o verão de 2018, e Nas havia terminado seu primeiro ano na Universidade de West Georgia, onde estudava ciências da computação e considerou brevemente tornar-se cirurgião cardiovascular. “Eu planejava em usar o verão todo para estudar”, conta Nas. “Mas um dia fiquei com tédio e decidi fazer essa música”.
Nas cresceu ouvindo hip-hop (artistas como Drake, Kendrick Lamar, Kid Cudi) e sempre gostou de escrever. “Mas a música nunca foi algo que eu me via fazendo” ele diz. Quando compôs uma faixa chamada Shame, e postou no SoundCloud. “As pessoas estavam realmente transando com a música ao fundo”, diz Nas.
“Eu não sou - qual é a palavra para quando se acredita em coisas mágicas? Supersticioso. Eu não sou supersticioso, mas enquanto eu ouvia a batida, flows e melodias vinham na minha cabeça. Eu não tive que pensar, eu apenas senti uma força ou algo parecido”
Alguns dias antes do semestre começar, Nas contou a seu pai e sua madrasta que ele ia dar um tempo na faculdade para fazer música. Na verdade, ele já havia saído da universidade.(“Mas eu descobri alguns dias atrás que eu ainda estou matriculado”, diz ele. “Então acho que eu não saí do curso da maneira certa”).
Nas dormiu durante um período na casa de sua irmã, e vivia com o dinheiro que guardou trabalhando como caixa na Zaxby, uma rede de lanchonetes de frango frito da Geórgia, e como um atendente no Six Flags, onde supervisionava as crianças andando nas montanhas-russas. Ele não tinha carro nem carteira de motorista. “Não fazia sentido ter habilitação”, ele conta, "quando eu iria ter um carro?"
Nas postou mais algumas músicas, mas fizeram muito barulho. “Eu podia postar um tuíte engraçado e iria ter 2,000 retuítes”, ele conta. “E então eu postava uma faixa e pegava, tipo, 10 retuítes.” Numa noite perto do Halloween, Nas procurava batidas no YouTube quando ele achou uma feita por um rapaz holandês de 19 anos chamado YoungKio.
Alguma coisa na música, montada em cima de sample de banjo de uma faixa do Nine Inch Nails, chamou a atenção de Nas. “Eu estava formando a imagem de um cowboy fugitivo e solitário.” Ele conta. “Basicamente era o que eu estava passando na época, mas visto de outra perspectiva.”
Nas pagou 30 dólares para usar a batida, e então passou todo o mês de novembro escrevendo e reescrevendo a letra. Ele não era muito familiarizado com a cultura do caubói. Mesmo tendo crescido usando jeans de vaqueiro (“É a Georgia, todo mundo vestia calças de vaqueiro"), ele teve que pesquisar gírias do Velho Oeste.
Nas escolheu o título ‘Old Town Road' porque “O nome parecia ser de um lugar real no interior do país. Eu fiquei surpreso com o título nunca ter sido usado antes.”
Desde o início, o objetivo de Nas era fazer viralizar. “Era a primeira música que genuinamente formulei.” Ele conta. “Eu tinha que fazê-la curta, cativante, com versos bons para citações, para que as pessoas usassem como legendas. Especialmente com verso contendo ‘horses in the back’. Eu pensava ‘isso é algo que as pessoas vão falar todo dia'." Nas já estava pensando nos memes nessa época.
Nas postou um trecho da música no Twitter no início de dezembro, e duas semanas depois publicou a faixa completa. O músico promoveu a canção sem parar, normalmente retuitanto memes de cavalos e caubóis de seus amigos e seguidores.
“Isso lentamente foi se desenvolvendo,” diz ele. “As pessoas dizem que eu pago os influencers, mas eu nem tinha dinheiro para produzir um vídeo. Como eu iria pagar alguém?“ Dentro de algumas semanas, o rapper foi contatado por empresários e representantes de gravadora. Mesmo assim, Nas negou as investidas. “Eu pensava, ‘eu sei que algo melhor está por vir,”” dizia.
Em março, “Old Town Road” alcançou tanto sucesso no streaming que apareceu em paradas musicais importantes. Foi então que Nas voou para Nova York e assinou contrato com a gravadora Columbia.
Algumas semanas depois, Billy Ray Cyrus gravou uma versão remixada da música, o que impulsionou a faixa a chegar ao topo das paradas.
Mesmo parecendo uma junção aleatória, Nas desde do começo desejou que ela acontecesse. Dois dias após a publicação do trecho da canção em dezembro, o rapper tuitou um pedido: “Twitter me ajude a colocar Billy Ray Cyrus dentro disso, por favor”.
Ele não estava de brincadeira. “Billy é um grande artista country, várias gerações conhecem ele, seja pela sua música ou pelo show”. [Billy participou da série Hannah Montana, com sua filha Miley Cyrus]. Três meses após o tuíte, o universo juntou os dois.
“O Twitter consegue fazer muitas coisas acontecerem se você tem retuítes suficientes”, diz Nas.
Alguns dias após o seu treinamento de cavalo, Nas foi para o set de vídeo de “Old Town Road”. O clipe mostra o músico por volta dos anos 1800 como um ladrão de banco que escapa por uma dobra no tempo e se transporta magicamente para um bairro moderno de Los Angeles. O ator Chris Rock tem uma participação no vídeo como um xerife.
As imagens do Velho Oeste foram gravadas no dia anterior à entrevista, em um cânion no meio do nada que sequer tinha sinal de celular. Sem poder checar o Twitter por um tempo, Nas não sabia o que fazer com as mãos. “Foi o pior dia de todos”, brinca.
No dia da entrevista, eles estão filmando as cenas de Los Angeles moderna na parte leste da cidade, com um trator verde, alguns cavalos e um Maserati vermelho-cereja, como aquele cantado por Cyrus na música.
Enquanto Nas monta na traseira de uma picape para alguns closes, Cyrus está relaxando em seu trailer com sua esposa, Tish, e sua filha Noah. Ele ouviu pela primeira vez "Old Town Road" quando seu empresário perguntou se ele estaria interessado em uma aparição. Cyrus diz que reagiu com confusão: “O que ele quer de mim? Está perfeito!"
Por fim, ele se sentiu motivado a impulsionar a música no rádio. “Eu acho que ela [a faixa] era Número 19 naquela época,” diz Cyrus. “Eu pensei que talvez pudesse ajudá-lo a chegar em nono lugar.”
No dia seguinte, Billy foi ao estúdio, junto com Tish e a compositora Jocelyn “Jozzy” Donald. Os três escreveram seus versos em 15 minutos. “Quando eu descobri que Nas era um jovem negro falando sobre calças apertadas e caubóis, eu pensei, ‘é isso, vamos criar o oposto para Billy,’” conta Donald. “Vamos falar sobre sutiãs esportivos da Fendi. Deixe-o fazer rimas.”
Foi por volta dessa época que a Billboard anunciou que estava retirando a música dos charts de country. Eles alegavam que a faixa não continha elementos musicais apropriados para o gênero. Mas, a internet apoiou Nas, e no final da controvérsia, a canção ficou ainda mais popular. Depois da decisão da Billboard, o remix de Cyrus foi lançado e dentro de uma semana “Old Town Road” foi considerada a maior música no país.
Cyrus está gostando do momento. “Eu nunca pensei que aos 57 anos estaria fazendo isso de novo,” diz maravilhado. O cantor parece que está genuinamente emocionado em estar trabalhando com Lil Nas X, a quem ele chama de “gênio” e “grande pensador”. Além disso, compara o rapper com Thomas Edison e Henry Ford. “Acho que Lil Nas é um herói que veio quando o mundo precisava de um [herói],” diz Cyrus. “Em uma época em que estamos todos divididos, ele é uma luz no universo.”
Billy ainda diz que Nas o faz lembrar de si mesmo quando jovem: nasceu pobre, rejeitado e sem casa antes de seu sucesso. Cyrus tentou trazer a estrela em ascensão para debaixo de suas asas. Assim, passou alguns conselhos que ganhou de Waylon Jennings e Kris Kristofferson quando era jovem.
"É uma faca de dois gumes esse sucesso todo. E eu sou o cara que pode entender isso ", diz Cyrus. “Isso vai parecer loucura, mas eu quase penso em Nas como um filho.” (Espionando em um sofá próximo, Noah, sua filha real, bufa.)
Cyrus diz que compartilhou algumas palavras sábias com o jovem artista: persista, diversifique, apenas faça coisas que você ama. De acordo com Nas, o músico ainda deu alguns conselhos práticos.
“Ele me disse,” conta Nas, “para comprar terras.”
Dois dias depois, Nas entra em uma van Mercedes Sprinter fora do seu hotel para ir à sua primeira performance pública. Para manter as insanidades das últimas semanas, seu primeiro show é no Stagecoach, conhecido também como o Coachella do country.
Sua equipe está crescendo: além do seu publicista, treinador de performances, diretor musical e representante de marca, estão agora um empresário de turnê e um segurança, um homem musculoso chamado David. Sua principal função parece ser a de deixar o ar-condicionado em um nível adequado.
Durante o caminho, todos se lembram que Nas mal saiu da adolescência. Primeiro, há uma parada na loja de conveniência porque o rapper esqueceu suas meias. Trinta minutos depois, ele diz que está com fome, o que faz a equipe parar para comer hambúrguer no In ’N Out. O que era para ser uma parada rápida se torna em um meet & greet. Uma garota que trabalha no local pede para que Nas autografe chapéus da marca. O jovem olha para ela por um segundo e depois diz “Eu realmente não tenho uma assinatura.”
Agora, se Nas sente alguma ansiedade ao ter o primeiro show da sua vida, e em um festival com mais de 80 mil pessoas, ele não deixa transparecer. No meio do caminho, ele deita sua cabeça na janela da van e dorme.
Nas tem planos de continuar a carreira por mais um tempo. O rapper recentemente assinou contrato com Gee Roberson, conhecido por gerenciar Drake e Kanye West. É um grande acontecimento para o jovem: Drake é um dos seus ídolos no universo musical. “Ele é uma das maiores influências para mim,” diz o rapper. (Quando perguntei se Drake contatou Nas depois de seu sucesso, Nas balança sua cabeça como um não. “Ele curtiu o post,” conta o jovem. “Mas ele nunca me mencionou ou algo assim.”)
Além da sua nova equipe e ocasionalmente seu pai, Nas não tem um grupo próximo ou vários amigos para discutir ideias. “Na maioria das vezes eu uso a pessoa que mais vem me ajudando a tomar as decisões da minha vida até agora- que sou eu, mesmo.”
Agora, Nas está em um momento de transição. Ele conta que tem dinheiro vindo de todos os lugares - incluindo sua parceria de seis dígitos com Wrangler e sua marca - e que ele logo vai ser um “bilionário, se já não sou.”
Mas, ele ainda vive com seu pai e sua madrasta, mesmo pensando em se mudar para L.A.. Nas admite que a experiência pode ser um pouco esmagadora, já que ele se tornou uma figura pública da noite para o dia e tendo sua vida inteira exposta de repente. “Teve um momento em Atlanta que eu entrei no carro com meu pai e meu primo para ir ao McDonald’s, e tudo me atingiu, tipo: ‘O que está acontecendo?’”, diz ele.
Na época da entrevista, Nas estava no estúdio trabalhando em disco completo. Em 21 de junho, ele soltou o EP chamado 7. Nas tinha várias músicas gravadas, muitas que inclusive lidam com o sucesso do hit - conversando diretamente com duvidosos, gozadores da internet e invejosos que adorariam vê-lo falhar. Contudo, o rapper ainda não conseguiu encontrar a estética adequada, como diz: “Ainda nem se passou um ano inteiro desde que eu comecei a fazer música.”
Nenhuma das músicas novas parece com o country. Apesar do que muitos fãs podem pensar, ele não tem interesse em fazer mais 12 “Old Town Roads”. Mas, ele tem um senso de humor quando fala sobre explorar mais a música. Nas estava no segundo remix oficial da faixa, vários outros vieram até ele bater o recorde de Mariah Carey nas paradas.
“Eu estou parecendo um famoso no Twitter, mas na vida real”, conta ele. “São pessoas reais que chegam até você. Elas apertam a sua mão ao invés de curtir seus tuítes.”
Agora, pergunte se ele sente que as coisas saíram do controle - e se a carreira dele está decolando depressa demais - e ele vai dizer que não. “Honestamente,” conta Nas, “parece que não está rápido o bastante.”
(Tradução: Julia Morita, Malu Rodrigues, Vinícius Santos / Edição: Pedro Antunes)
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