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Limp Bizkit processa gravadora em US$ 200 milhões por royalties não pagos

Em resposta, Universal Music alegou como Limp Bizkit recebeu US$ 43 milhões em adiantamentos recuperáveis ​​ao longo dos anos

Felipe Grutter (@felipegrutter)

Publicado em 09/10/2024, às 10h04
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- Sam Rivers, Wes Borland, DJ Lethal e Fred Durst formam Limp Bizkit (Foto: Kevin Mazur/Getty Images)

Icônica banda de rock estadunidense formada por Sam Rivers, Wes Borland, DJ Lethal e Fred Durst, Limp Bizkit processou a gravadora Universal Music em US$ 200 milhões, aproximadamente R$ 1,1 bilhão na cotação atual, por royalties não pagos ao longo dos anos.

Segundo informações da Billboard, a ação legal foi aberta, na última terça, 8, no tribunal federal de Los Angeles. Advogados de Durst, vocalista e frontman do grupo, alegaram como a banda e "possivelmente centenas de outros artistas" tiveram "injustamente os próprios royalties retidos indevidamente por anos," em um sistema supostamente "fraudulento," que teria sido criado pela Universal Music.

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Além disso, o processo busca anular o contrato do Limp Bizkit com Universal Music e devolver à banda os direitos autorais do catálogo gravado. Advogados ainda buscam indenização por violação de direitos autorais. Em seguida, os representantes legais do artista relataram como essa política foi "deliberadamente projetada" pela empresa com intuito de esconder royalties de artistas para que a gravadora pudesse "manter esses lucros para si mesma."

Fred Durst explicou como Limp Bizkit "nunca recebeu royalties da UMG" até agosto de 2024, mesmo com a venda de milhões de discos pelo mundo e ganhar "milhões de usuários de streaming por mês somente no Spotify."

Apesar desse tremendo 'retorno,' a banda ainda não havia recebido um único centavo da UMG em royalties até tomar medidas contra a UMG, o que levou a questionar como isso poderia ser verdade.

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"A criação de tal sistema pela UMG, embora se apresente como uma empresa que se orgulha de investir e proteger seus artistas, torna a descoberta do esquema da UMG pelos demandantes ainda mais assustadora e perturbadora," continuaram os advogados.

"Durst explicou que ele havia sido informado pela UMG de que não havia recebido nenhuma declaração de royalties porque a UMG lhe disse ao longo dos anos que não era necessário fornecê-las, já que sua conta ainda estava muito longe de ser recuperada," disse. "Os representantes de Durst, desconfiados de que a UMG alegava injustamente que as contas dos demandantes não tinham sido recuperadas, sugeriram investigar mais a fundo."

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No processo, os advogados da banda questionaram "práticas contábeis e de pagamento da UMG" e alegaram como descobriram como contas do Limp Bizkit continham mais de US$ 1 milhão. Porém, eles alegaram que a empresa "falhou em alertar" os artistas sobre os fundos.

A falha da UMG em emitir declarações de royalties, em particular de 1997 a 2004 — o auge da fama da banda e durante períodos em que eles fizeram vendas recordes — com relação aos seus álbuns mais populares sugere que a UMG estava intencionalmente ocultando o valor real das vendas e, portanto, dos royalties devidos e devidos ao Limp Bizkit, a fim de manter injustamente esses lucros para si mesma.

Em resposta, Universal Music alegou como Limp Bizkit recebeu US$ 43 milhões em adiantamentos recuperáveis ​​ao longo dos anos. A empresa explicou que é por isso que os royalties não começaram a entrar nas contas até recentemente.

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TAGS: banda, processo, limp bizkit, gravadora, royalties, fred durst, Wes Borland, dj lethal, sam rivers