Após trocar de nome e integrantes, trio paranaense renasce pautado na tranquilidade
Thiago Neves Publicado em 15/08/2015, às 11h06
A história do trio paranaense Esperanza é repleta de reinvenções. Com Z, terceiro álbum da banda, não poderia ser diferente. Após o reflexivo autointitulado disco, lançado em 2013, o grupo buscou uma certa “energia leve” no novo trabalho. “A sonoridade de Z foi consequência de um processo mais orgânico, não tivemos pressa nesse trabalho. As decisões foram tomadas com calma, quando surgiam alternativas que nos agradavam”, conta Artur Roman.
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Após trocar de nome (a banda se chamava Sabonetes até 2013), de formação, com a saída do baterista Alexandre Guedes, e de sonoridade, o trio do Paraná manteve a relação com o produtor Alexandre Kassin. “Ele foi parte fundamental desse projeto”, ressalta Roman. “O que me chamou atenção foi a capacidade dele de entender como a banda trabalha. Nós três queríamos fazer as coisas com tranquilidade e o Kassin respeitou isso.”
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“Ser músico não é uma escolha, pelo menos para mim. Quem faz isso é porque ama, então, não vejo motivos para ficar limitando as vontades. Z é uma grande consequência, de muitas coisas, de uma confusão muito grande e muito boa!”, ressalta o vocalista da banda.
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Para o álbum foram escritas 30 canções, depois uma seleção, 12 delas foram levadas ao estúdio. “Quando entramos para gravar as músicas estavam apenas em voz e violão, foi no estúdio que demos uma roupagem mais pop. A sugestão foi do Kassin, e caiu como uma luva no momento em que vivíamos”.
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Mais maduros, Artur Roman, Wonder Bettin e João Davi, apresentam em Z a capacidade de reinvenção admirável, trazendo ao público um disco que não tem vergonha de ser leve e divertido. “Acho que nesses últimos anos aprendemos a ser mais serenos, menos urgente, respeitando a nossa vontade como banda”, reflete Roman.
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