Banda tocou por pouco mais de duas horas na noite deste domingo, 30
Paulo Terron Publicado em 31/03/2013, às 23h55 - Atualizado em 02/04/2013, às 17h55
Tocando na única noite de lotação esgotada do Lollapalooza Brasil, o Pearl Jam apostou em sucessos para manter a atenção de 60 mil pessoas no Jockey Club de São Paulo, neste domingo, 31.
É verdade que o vocalista Eddie Vedder começou a noite, pouco depois das 20h45, com a voz um pouco insegura em “Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town”, mas logo depois a aqueceu definitivamente com “Why Go”. O mesmo ocorreu com o guitarrista Mike McCready, que, depois de alguns pequenos deslizes em “Corduroy”, engrenou de vez.
“É uma noite linda em São Paulo”, disse Vedder em certo momento, referindo-se ao céu aberto, com poucas nuvens, e uma bela lua ao fundo do palco. “Feliz Páscoa! Este é um ovo de chocolate chamado ‘Olé’”, continuou, antes de a banda executar a música lançada apenas na internet em 2011.
Não faltaram hits para o quinteto (reforçado nas apresentações ao vivo pelo tecladista Boom Gaspar), que apresentou “Jeremy”, “Daughter”, “Even Flow”, “Black” e vários outros – mas até o lado B que encerrou a noite, “Yellow Ledbetter”, foi cantando em coro pelo público.
Vedder aproveitou a oportunidade para lembrar a semana histórica no país dele, quando o debate sobre o casamento gay chegou à Suprema Corte. “Foi uma grande semana nos Estados Unidos”, disse, em português. “Obrigado, São Paulo, por respeitar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Isso é muito importante.”
Depois de versão alongada de “Rearviewmirror”, a banda saiu do palco e retornou para um bis potente e longo com “Given to Fly” e “Baba O’Riley" (cover do The Who), entre outras.
O cantor também abordou algo mais pessoal, como um amigo próximo. “Todas as vezes que a gente toca no Brasil eu me lembro do meu amigo Johnny Ramone. Esta é para ele, Joey e Dee Dee”, falou, antes de tocar “I Believe in Miracles”, do Ramones. Johnny, que morreu de câncer em 2004, fez sua última apresentação ao vivo em um show do Pearl Jam, tocando “The KKK Took My Baby Away”, em 1998.
Ao fim da noite, antes de “Yellow Ledbetter”, Eddie Vedder agradeceu ao público e pediu por um mundo “sem guerra, ódio e pessoas desfavorecidas”. “Vocês são, sem brincadeira, uma das melhores plateias do mundo.” Ele se enrolou em uma bandeira do Brasil (“vou levar essa para casa”), acendeu um cigarro e saiu do palco.
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