Roqueiros do Rio Grande do Norte mostraram vitalidade de sobra no início do segundo dia de festival
Lucas Borges Publicado em 29/03/2015, às 13h58 - Atualizado às 16h33
“É o topo da minha vida, não sei mais o que vou fazer agora”. A vocalista do Far From Alaska, Emmily Barreto, pode ter dito a frase em tom de brincadeira durante apresentação neste domingo, 29, no Lollapalooza, mas que o grupo potiguar entregou tudo no palco e os integrantes tocaram como se fosse o dia mais feliz da vida deles, quanto a isso não há dúvidas.
Os roqueiros mostraram um material pesado ao público no Autódromo de Interlagos. O golpe veio forte já nos primeiros segundos de apresentação e se elevou ao quadrado, ao cubo, quando as caixas de som do lado esquerdo dos músicos passaram a funcionar, reverberando mais alto o baixo de Edu Filgueira, a guitarra de Rafael Brasil, a bateria de Lauro Kirsch e o sintetizador e o lap steel de Cris Botarelli.
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A força vocal de Emmily nas composições em inglês seduziu ao mesmo tempo que impressionou uma plateia bastante jovem e regionalmente diversificada (compatriotas do Rio Grande Norte marcaram presença, uma bandeira de Pernambuco foi vista e membros do Scalene, de Brasília, apareceram por lá para prestigiar), logo no início do segundo dia de festival, no palco mais distante do evento. O Scalene, aliás, gravou uma faixa com o Far From Alaska recentemente (leia mais aqui).
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O repertório começou mais ou menos na ordem do primeiro e até agora único álbum deles, modeHuman, eleito um dos dez melhores de 2014 pela Rolling Stone Brasil.
Os melhores discos nacionais de 2014.
“Thievery” e “Deadmen” bateram com força e “Politiks” aliviou com a levada impressa por Cris Botarelli. O público cantou junto o “uh uh uh uh” do refrão de “Communication” e lamentou quando se anunciou, com apenas 30 minutos de show, que faltavam só mais duas canções para o fim.
O Far From Alaska se despediu com “Dino Vs Dino” e “Monochrome”, e sugeriu: “Até o ano que vem, Lolla. Fica a dica”.
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